“Não morreu… Nico Fagundes
Só se mudou de querência
Vamos sentir tua ausência
Neste teu pago… parceiro
Fostes sempre o companheiro
Do Rio Grande, tua raiz
Mas foi Deus… que assim o quis
Que tu mudaste de pago
Deixando pra nós o afago
Das canções de tua marca
E aqui na tua comarca
Com teu hino Alegretense
Aos gaúchos e gaúchas
De todas as querências
Tu… homenageastes cantando
E só nos restou a saudade
De te ver sempre peleando.
Ninguém fica pra semente
Mesmo que goste do mundo
E a vida… num só segundo
Te bandeia pra outro lado
E o teu cavalo tostado
Fez, com que eu acredite
Que os bichos têm sentimento
E sabem o que acontece
E se acometem de tristeza
Até o trotar do teu cavalo
Se diferenciou neste dia
Como a dizer que sabia
Foi seu dono… que morreu.
Cesar Mattos
Alegrete
25/06/2015”
Por Cesar Mattos
Poeta