Dando continuidade às 8 dicas de direção defensiva abordadas nas últimas semanas, confira mais três.
6) Conheça bem as leis de trânsito
A sinalização deve ser utilizada sempre que o motorista for realizar uma conversão, mudar de pista de rodagem ou estacionar. Usar a seta é obrigatório para que os veículos ao seu redor estejam previamente cientes da sua manobra.
Ao mudar de faixa, verifique primeiro se ela está livre e se você entrará numa velocidade e distância adequadas em relação aos outros veículos. Esse hábito fará com que você veja e seja visto, o que é a melhor forma de evitar manobras bruscas de todos no trânsito.
E jamais ultrapasse pela direita ou em locais onde não é permitido. Não coloque em risco a vida das pessoas no seu carro e nos outros que estão ao seu redor. Trafegue na velocidade permitida e pelas faixas corretas.
Além disso, fique atento às mudanças, como a nova lei do farol baixo. Estando atualizado em relação à legislação, o motorista está zelando pela própria segurança e de todos no trânsito.
7) Conheça bem o seu veículo
Para ajustar bem os espelhos retrovisores e garantir uma boa visão periférica, saiba qual o ponto cego do seu carro e como dirigir de forma a não deixar outros veículos fora do seu campo de visão. Além disso, esteja sempre atento ao funcionamento do acelerador, do freio, embreagem, volante, etc.
É essencial prestar atenção nas pequenas alterações no comportamento do carro para identificar rapidamente a necessidade de reparos. Mudanças repentinas no funcionamento podem significar algum problema mecânico e isso pode se tornar um grande perigo.
Ninguém quer passar pela situação de ter uma peça quebrada enquanto dirige, correndo risco de perder o controle do carro. Portanto, fique atento e não passe sufoco!
8) Invista em práticas de direção mais seguras
Segurança em primeiro lugar!
Toda atividade exige certo tempo de prática para ser realizada com eficiência. Com a direção não é diferente. É preciso aprender e treinar muito para se tornar um bom motorista.
Acontece que muita gente acredita já dominar completamente o veículo e deixa de se preocupar em melhorar suas habilidades ao volante. Esse é, inclusive, um fator muito observado em frotas empresariais. Os motoristas, por terem uma longa experiência no serviço, acreditam que não há nada para ser melhorado em sua direção.
Por isso, é preciso investir em treinamentos e até mesmo reuniões que proporcionem a oportunidade de conversar abertamente com todos. Muitas vezes as próprias experiências de um motorista podem influenciar os outros a desenvolverem melhores práticas.
Trocas de marcha no tempo certo, manter a distância do veículo da frente, frear com antecedência e verificar constantemente se os espelhos estão bem alinhados são algumas das práticas que tornam o motorista mais capaz de dirigir com segurança. Isso sem falar do respeito às leis de trânsito – principalmente em relação aos limites de velocidade.
Um motorista que pratica a direção defensiva está sempre atento ao trânsito ao seu redor. É preciso reavaliar suas próprias habilidades constantemente para que o trânsito seja um local mais seguro para todos.
Seguindo essas dicas sobre direção defensiva você estará zelando pela sua saúde, dos seus colaboradores e daqueles que você ama. Por isso, todo cuidado é sempre bem-vindo.
Dica extra: Invista em treinamentos
Empresas com vários condutores devem considerar treinamentos em direção defensiva para desenvolver neles hábitos como esse, que funcionam a favor da sua segurança e bem-estar.
É importante ter em mente que a qualidade de vida dos funcionários envolvidos com uma frota de veículos influencia diretamente no serviço realizado. Nesse sentido, a conscientização é uma ação importante pois envolve questões de saúde e segurança.
Além disso, oferecer treinamentos e implantar uma cultura de direção mais segura em uma empresa são práticas que trazem benefícios significativos, a começar pelo lado financeiro.
Uma frota possui diversos fatores que geram gastos para que ela seja mantida. Entretanto, é possível trabalhar para diminuir alguns deles. Podemos citar, por exemplo, o custo de manutenção de danos em veículos.