Epopeia Farroupilha

Jotace, colunista e contador de causos.

Dando seguimento à Epopeia Farroupilha, vão mais três tópicos do livro do meu amigo Luis Coronel e do Danúbio Gonçalves, até a edição final, onde entra a covardia do episodio de Porongos, em Cacimbinhas, hoje Pinheiro Machado.

O Ideário

Sopram de França e América
Fortes ventos Liberais,
Devastando privilégios
de Nobres e Clericais.

Eram brados de República
conchavos de Abolição,
aspirações Constituintes
anseios de Federação.

Em recônditos recantos,
acampamentos da Tropa
transitam soltas ideias
de cultas plateias da Europa.

Três Traços

A identidade gaúcha
resguarda, em seu semblante,
a Tragédia das Missões,
Farrapos e Imigrantes.

Nas Missões, o amor a terra.
A bravura no segundo.
O Imigrante cruzou mares
e plantou um novo mundo.

As Rebeliões

Proclamada a Independência,
deu-se um ciclo de epopeias
Uma década de lutas
e de incendiárias ideias.

Nas Rebeliões Provinciais,
Ardiam fachos de luz
De norte a sul, os levantes,
Farrapos e Caramurus.

Às vezes, a realidade
frente ao sonho é um insulto.
Dos Regentes nos chegavam
ingerências e tributos.

A Cartilha Farroupilha 1835- 1845, Luiz Coronel e Danúbio Gonçalves

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