Dirigindo na chuva? 5 cuidados ideais para ter mais segurança

Rubilar Barros.

Saiba quais são as melhores dicas e cuidados para manter a segurança dirigindo na chuva, minimizando riscos na estrada.

Se alguém te perguntar agora quais são os cuidados necessários quando estiver dirigindo na chuva, você saberia responder?

Pois é, nos dias chuvosos, o cuidado ao dirigir deve ser redobrado. Além da baixa visibilidade, é preciso lidar com a instabilidade do veículo, devido à pista molhada ou escorregadia, e com os possíveis buracos.

Esse desafio interfere na condução até mesmo dos motoristas mais experientes, por isso todo cuidado é pouco para garantir a segurança ao veículo e aos passageiros.

Veja aqui a diferença entre dirigir no tempo seco e na chuva, dicas de direção preventiva e defensiva, além de orientações para facilitar sua vida nos dias cinzentos.

Quais os 5 cuidados ao dirigir na chuva?

Chuva e direção é uma combinação arriscada tanto para os motoristas quanto para os pedestres. No entanto, como no trânsito os veículos maiores protegem os menores, o condutor deve zelar pela segurança do seu veículo e dos pedestres que fazem uso da via.
Logo, suas atitudes são de extrema importância para a segurança de todos. Por isso, realize a revisão periódica do veículo e use técnicas de direção defensiva.

Pensando nisso, separamos algumas dicas essenciais para compor a lista do condutor em dias de chuva. Confira!

1. Mantenha a distância do veículo da frente

Essa recomendação é válida até para os dias secos, já que reduz os riscos de colisão e engarrafamentos. Em dias de chuva, então, é essencial.

Como a pista fica molhada e escorregadia, o tempo de frenagem aumenta: na pista seca é preciso respeitar a diferença de dois segundos, já durante a chuva o intervalo sobe para quatro segundos.

Mas como fazer esse cálculo? Mantenha uma distância mínima de 10 metros do carro da frente, equivalente ao tamanho de dois carros.

Se ficar mais fácil, você pode calcular ainda de uma outra forma: em uma velocidade de 60 km/h, a distância de frenagem é, em média, de 20 metros, mas, no caso dos 120 km/h, já atinge cerca de 110 metros e estes valores se somam aos metros percorridos devido ao tempo de reação.

Ah, e vale lembrar que é importante ficar longe dos outros veículos que estão à sua frente tanto ao estar em movimento quanto ao parar no semáforo ou em um engarrafamento. Com isso, você evita acidentes caso precise realizar uma manobra ou uma frenagem mais brusca. Esse é um ótimo exemplo de direção defensiva.

2. Ligue o farol baixo

As luzes dos faróis são ideais para contornar a baixa visibilidade dos dias de chuva, principalmente se houver neblina. Deixá-las acesas amplia o campo de visão do motorista, que identifica poças e buracos com precisão, além de tornar o seu veículo mais visível para quem trafega pela pista. Use-as mesmo que não esteja dirigindo na chuva à noite.

E aqui, temos uma dica importante: nada de luz alta! O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) exige luz baixa para o tráfego nas estradas. Válida desde abril de 2021, a Lei nº 14.071/2020 determina a obrigatoriedade em manter acesos os faróis durante o dia, tanto em rodovias de pista simples fora do perímetro urbano quanto em túneis e em condições climáticas desfavoráveis, como neblina e chuva.

Essa exigência se dá porque a luz do farol alto reflete nas gotas de chuva, prejudicando o campo de visão do motorista. Já a luz baixa faz com que os veículos possam ser identificados mais facilmente em meio à tempestade, oferecendo maior segurança no trânsito.

Se esse é um recurso necessário, ele deve funcionar perfeitamente, concorda? Portanto, antes de sair de casa, é importante checar os faróis baixos, altos e de milha. Verifique a regulagem das luzes e a iluminação adequada. Para testar, você pode parar em uma rua e comparar o alcance dos lados e as áreas que recebem a luz.

3. Ligue os desembaçadores e acione o limpador de para-brisas

Ao dirigir o carro na chuva é normal que os vidros fiquem embaçados. As diferenças nas temperaturas na parte interna e externa do veículo causam esse fenômeno. Porém, essa condição compromete a visibilidade do condutor, que deve estar concentrado na direção, e não na limpeza dos vidros.

Caso o veículo tenha ar-condicionado, você já tem uma ferramenta para desembaçar o vidro. Direcione o ar para a saída do para-brisa, pois isso retira a umidade de dentro do carro. Se o veículo não tiver ar-condicionado, ligue o sistema de ventilação ou deixe um pouco da janela aberta a fim de favorecer a circulação do ar.

Outro mecanismo viável é o uso de uma flanela limpa e seca na parte interna do vidro. Nesse caso, peça ajuda ao copiloto. Caso permaneça na estrada por muito tempo, passe um pano com um pouco de sabão líquido neutro a fim de evitar que o vidro embace novamente. Fora isso, não é aconselhável usar as mãos ou os braços para desembaçar os vidros. Por quê? Simplesmente porque a gordura da pele pode prejudicar ainda mais a visibilidade.

Além dessas ações executivas, é importante se planejar para prevenir essas situações. Verifique a qualidade dos limpadores de para-brisas e faça testes. Quando for usá-los, ajuste na velocidade correta para manter a visibilidade. E não se esqueça de acionar o desembaçador traseiro.

O uso do limpador de para-brisas em dias de chuva é obrigatório por lei. Dirigir sem acioná-lo é considerado infração grave no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Se você perceber que o limpador não está funcionando corretamente, pare no próximo posto e realize a troca das palhetas. É normal que elas fiquem ressecadas com o tempo, por isso cheque sempre esse item nas suas manutenções periódicas.

Fonte: GRG

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