Um total 1.559 eleitores participaram neste domingo (6) da eleição que escolheu os cinco conselheiros tutelares que assumem em janeiro de 2020 para um mandato de quatro anos. Para o secretário de Cidadania e Assistência Social, Adilson de Oliveira, pasta que deu suporte ao processo eleitoral, diante das limitações em que a campanha foi realizada, este é um número positivo, embora signifique pouca mais de 10% do eleitorado do município, que é de 14.237 votantes.
”É sim satisfatório, pois foi uma campanha com baixa publicidade, uma vez que os nove concorrentes não tiveram espaço em emissoras de rádio e também muitas restrições para tentar captar votos através das redes sociais. Devemos levar em conta ainda que eram somente sete locais de votação e todos com voto manual, ou seja, houve a necessidade de se aguardar em filas que em algumas seções foram longas”, avaliou Oliveira.
Quanto a não autorização para que os candidatos pudessem usar a internet para fazer suas campanhas, onde foi proibido expor o rosto, o que foi uma reclamação veemente dos participantes, ele entende que isso deve ser sim rediscutido, mas para isso há a necessidade de uma maior participação da comunidade, inclusive no Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (COMDICA) responsável por definir as regras que resultam no edital do pleito.
“Participar enquanto conselheiro ou das reuniões que são abertas ao público se faz necessário, pois assim são as pessoas que vão dizer como querem que seus conselheiros tutelares sejam escolhidos, sendo saudável que a sociedade civil seja ativa e participante, pois ela poderá mudar o que não concordou nessa eleição”, acrescenta o secretário.
A candidata mais votada foi Marizete Dávila, 45 anos, que obteve 249 votos. A seguir, Bruna Ferreira Gomes, 23 anos, com 223 votos. Na terceira colocação, Marisa Motta, 54 anos, que alcançou 191 votos, sendo reeleita, seguida de Nilza Silva, 36 anos e 176 votos. A quinta e última vaga foi para Marisa Espíndola de Moraes, 63 anos, também reeleita com 170 votos.