O domingo (6) foi movimentado no meio eleitoral pelotense. Ir às urnas, para escolha do Conselho Tutelar, mobilizou os eleitores ao cumprimento da responsabilidade de eleger defensores das crianças e dos adolescentes, principalmente os de maior vulnerabilidade social. Cento e onze candidatos em Pelotas colocaram seus nomes à disposição, disputando 30 vagas como conselheiro e mais 30 como suplentes.
“Destaco a importância do processo e da participação da sociedade. O Conselho Tutelar é um componente da rede de proteção à criança e ao adolescente. Além disso, os conselheiros são fundamentais à prática das políticas de prevenção à violência do Pacto Pelotas Pela Paz”, enfatizou a prefeita Paula Mascarenhas, tão logo registrou seu voto em seção no Colégio Pelotense, no início da tarde deste domingo.
Razões que levaram eleitores às urnas
A jovem de 23 anos, Natany Medeiros, votou pela primeira vez para escolher um conselheiro tutelar. Pela manhã, no Colégio Pelotense, ela registrou seu voto e deixou o recado para que pessoas com responsabilidade cumprissem com o dever. “É preciso participar; escolher um candidato idôneo, que desempenhe bem a função de cuidar das crianças. Saio daqui com a consciência do dever cumprido”.
Jandir Pereira Xavier fez o mesmo que Natany. “Acredito que a pessoa em quem votei faça um bom trabalho. Temos que ter confiança, pois a situação precisa melhorar para as crianças, a fim de que recebam atendimento justo e sério”, afirmou.
Quem também não se incomodou de trocar momentos de descanso de domingo para participar do processo de escolha do novo Conselho Tutelar foi Elias Eduardo Barbosa da Rosa. O jovem elenca os motivos que o levaram a optar pela troca e comparecer à urna para depositar seu voto: “O primeiro motivo é que confio no candidato que escolhi; o segundo diz respeito ao exercício da cidadania. Conselheiro tutelar é função de extrema importância na sociedade. Trata-se de lidar e defender crianças, principalmente da periferia. O trabalho é produtivo, responsável”.
O processo eleitoral do Conselho tutelar em Pelotas contou com 71 urnas eletrônicas cedidas pela Justiça Eleitoral, que funcionaram em 31 locais de votação. Aos conselheiros cabe zelar e garantir os direitos da criança e do adolescente, prescritos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A assessora especial de Relações Institucionais e Gestão Estratégica da Prefeitura, professora Clotilde Victória, teve a incumbência de acompanhar todo o processo eleitoral. Segundo informou, a votação encerrada às 17h não impediu que os eleitores que aguardavam nas filas registrassem seus votos. A eles, foram distribuídas senhas a partir do horário estipulado, garantindo-lhes a participação.