Governo estadual anuncia mapa preliminar e mudanças no Distanciamento Controlado

Foto: Divulgação

*Com informações da Assessoria de Imprensa

Nesta sexta-feira (31), 12 regiões ficaram na bandeira vermelha no mapa preliminar divulgado pelo governo do Estado, sendo elas: Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Caxias do Sul, Passo Fundo, Palmeira das Missões, Santo Ângelo, Santa Rosa, Pelotas, Bagé e Lajeado.

Na Regra 0-0, 170 municípios dessas regiões podem adotar bandeira laranja, mesmo estando nessas regiões, pois nos últimos 14 dias anteriores ao anúncio não registraram óbitos e hospitalizações.

As regiões e municípios podem recorrer ao governo estadual até o domingo (2). O Palácio Piratini anunciará na segunda-feira (3) o mapa definitivo, o qual terá validade a partir do dia seguinte.

As regiões que ficaram com bandeira laranja nesta 13ª rodada, junto à Capão da Canoa, são Cachoeira do Sul, Cruz Alta, Erechim, Ijuí, Santa Maria, Santa Cruz do Sul e Uruguaiana.

Mudanças no sistema

O governo do Estado decidiu incluir, já nesta rodada, ajustes na linha de corte em sete indicadores do modelo, o que impactou na média final de classificação das regiões.

Em reunião extraordinária do Gabinete de Crise convocada pelo governador Eduardo Leite, foram definidas mudanças na pontuação de três indicadores que medem a velocidade de avanço da doença, dois que monitoram a incidência (hospitalizações e óbitos) e mais dois de capacidade instalada (leitos livres/leitos Covid).

Além disso, já foi considerado no cálculo o ajuste anunciado na quinta-feira (30), passando a considerar o saldo do número de pacientes recebidos de outras macrorregiões (importados) e os transferidos para fora.

Sem recurso
A prefeita Paula Mascarenhas (PSDB) anunciou, ainda nesta sexta, que não irá recorrer da decisão do governo estadual, devido ao notável agravamento da situação no município e na região. “A nossa intenção é poder, na semana que vem, recuar, pedindo as pessoas para fazerem o isolamento social e nos ajudem a superar, mais rápido, essa crise sanitária”, destaca.
“Pelotas decide não recorrer porque estamos verificando um agravamento dos casos, um aumento nas internações, uma ocupação maior nos nossos leitos de enfermaria e UTI que não nos autorizam flexibilizar ou pedir flexibilização das atividades econômicas”, acrescenta a prefeita.

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