Repondo o estoque

O médico Roni Quevedo. (Foto: Reprodução/UCPel)

A indústria da nicotina ocasiona prejuízos para o governo federal – R$ 50,2 bilhões/ano com custos médicos associados ao tabagismo e de R$ 42,5 bilhões/ano custos indiretos por perda de produtividade e morte prematura;

A indústria da nicotina no Brasil mata mais de 161.000 pessoas por ano, se o ano for bissexto serão mais 441 mortes;

A indústria da nicotina é causa de 50 doenças diretamente relacionadas ao fumo;

A indústria da nicotina, desde 2016, impede que haja reajuste no preço do maço de cigarros;

A indústria da nicotina conseguiu incluir o tabaco na “cesta básica dos brasileiros”, formada por produtos essenciais para uma família com 2 adultos e duas crianças;

A indústria da nicotina sabe que a principal causa EVITÁVEL de morte no mundo é o tabagismo.

Apesar de criar graves e crônicos prejuízos sociais, em saúde pública, econômicos, ecológicos, de segurança pública, etc., a referida indústria tem uma preocupação. Ela está desesperada, o que lhes tira o sono e o imenso lucro às custas da dependência, do vício, do sofrimento, da incapacitação e da morte aos seres humanos.

O investimento da indústria da nicotina está direcionado a equipe de profissionais com o firme propósito de recuperar os fumantes perdidos por morte devido ao uso do tabaco.

É necessário e desesperador repor diariamente o “ESTOQUE”.

São 441 viciados, aniquilados por tabagismo, ocasionado pela agressão de substância química de maior capacidade em criar dependência até hoje estudada pela ciência médica.

Para repor o “ESTOQUE” de fumantes, a maldade e o “profissionalismo” está direcionado ao público jovem.

No Brasil, a dependência ao tabagismo começa próximo aos 14 anos de idade, são escolares imaturos. Este, portanto, é especificamente o “Público Alvo” da indústria da nicotina, busca repor as vidas que ela própria tira diariamente.

Equipes especialmente treinadas de profissionais, criam cigarros com os mais diversos sabores com baixo custo para atrair os mais jovens.

Urge incluir nos Currículos Escolares das Secretarias de Educação programas de prevenção ao tabagismo, muito embora já esteja previsto em Lei!

A quem interessar possa, temos propostas disponíveis para imediata implantação.

Roni Quevedo – Médico.

[email protected]

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