Retomada da Atividade Naval no RS é discutida com a Petrobras

Foto: Rafa Zart/Divulgação/Ministério da Cidadania

A retomada da atividade naval no Rio Grande do Sul entrou em pauta durante a tarde da última quinta-feira (19), na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro. O tema, que é visto como um vetor para o desenvolvimento do Estado, foi levado ao presidente da estatal, Roberto Castello Branco, pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra, e pelo deputado estadual Fábio Branco (MDB).

No encontro, Terra e Fábio explicaram algumas das alternativas que já vêm sendo apresentadas para a recuperação do Polo Naval.

“Entendemos que era importante introduzir ao presidente Castello Branco, ainda no seu primeiro ano de gestão, os avanços que a atividade naval proporcionaram para a nossa região, em desenvolvimento, emprego e renda, e para a própria Petrobras. Afinal, foram oito plataformas construídas, gerando aumento de produtividade e qualificação da mão de obra local”, comenta Fábio.

No início do mês, o Grupo Ecovix, dono do maior estaleiro do polo naval gaúcho, voltou a estar apto para disputar licitações, após acordo de leniência firmado em novembro com o Governo Federal. A empresa já retomou atividades no Estaleiro, realizando a manutenção de embarcações e a remoção da sucata que daria origem às plataformas P-71 e P-72.

“O que estamos buscando é encontrar vínculos para que o complexo atenda a nova modelagem da Petrobras. Sabemos que a contratação hoje é muito mais de fretamento, mas também tem o conteúdo nacional que eles são obrigados a cumprir, de 25%”, completa Fábio.

Integram ainda o polo naval os estaleiros da QGI, também em Rio Grande, e da EBR, em São José do Norte. Juntos, os três estaleiros que compõem o Polo Naval de Rio Grande e São José do Norte chegaram a empregar 24 mil funcionários diretos em seu auge, no ano de 2013.

O Governo Federal, pela via da Infraestrutura, já tem encaminhado investimentos cruciais para a competitividade da região, como a dragagem do canal de acesso ao Porto de Rio Grande e a duplicação da BR-116. No caso da primeira, o plano é retirar cerca de 16 milhões de metros cúbicos de sedimentos. A entrega foi estimada para fevereiro de 2020, de acordo com o ministro Tarcísio de Freitas.

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