Confiança dos Empresários do Comércio fica estável em março

Confiança do Comércio cresce em março, mas indicador segue contido. (Foto: Freepik)

A Fecomércio-RS, divulgou a edição de março do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC-RS), calculado pela CNC. Aos 110 pontos, o indicador ficou praticamente estável na passagem de fevereiro para março ao avariar 0,3%, depois de três meses seguidos de queda; em relação a março de 2022, houve recuo de 3%. A estabilidade na margem refletiu o equilíbrio entre as baixas nos Índices de Condições Atuais e Investimentos e a alta no Índice de Expectativas. “Mesmo diante de uma conjuntura desafiadora que nos demanda ainda maior atenção e planejamento na condução dos negócios e na busca por eficiência, o otimismo com o futuro – que é o grande motor de quem empreende – segurou a queda da confiança do Empresário do Comércio nessa edição”, comentou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.

A avaliação das Condições Atuais seguiu em queda em março, com recuo de 8,3% na margem, quarta queda consecutiva, levando o índice aos 87,4 pontos. Em relação a março de 2022, a contração foi de 6%. A queda em todos subíndices do ICAEC revela que mais empresários têm considerado que as condições da economia, do setor e da própria empresa tem piorado – percepção alinhada ao atual momento econômico, de desaceleração e perda de ritmo na atividade econômica. Diante desse cenário, também manteve a tendência negativa o índice investimentos (103,2 pontos), com quedas de 1,9% ante fevereiro de 2023 e de 2,3% ante março de 2023.

O Índice de Expectativas, por sua vez, teve movimento contrário e avançou 8,5% ante fevereiro de 2023, atingindo 139,5 pontos. Em relação a março de 2022, houve queda de 1,6%. A reação (que se soma ao avanço de 1,8% em fevereiro de 2023), no entanto, é insuficiente para recuperar a forte queda que seguiu o resultado de novembro de 2022 (155,2 pontos). Ainda assim, o movimento na passagem do mês pode indicar uma melhora na perspectiva para o setor diante da disposição anunciada do governo federal a adotar políticas que deem sustentação ao consumo das famílias, algo que pode dar fôlego às vendas, sobretudo para bens essenciais, diante de um cenário macroeconômico desafiador.

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