Vergonha para nós pelotenses e gaúchos da Zona Sul

Pelotas se tornou conhecida pela produção do charque, pela beleza das misses que encantaram o mundo, pelos doces, pelos carnavais do passado, pelo futebol, pela arquitetura dos prédios que emolduram a cidade, pela literatura e por tantos outros atributos e pessoas que a colocaram nesse lugar de destaque.

Nessa semana, que felizmente está chegando ao fim, Pelotas foi destaque negativo nos noticiários nacionais, que mostraram um baile funk em um cemitério na área rural do município.

Vergonha para nós pelotenses e gaúchos da Zona Sul I
Quem assistiu, ouviu ou leu a notícia, assimilou que o fato aconteceu em Pelotas, promovido por nativos, ninguém quer saber que o cemitério localizado na área rural pertence a uma comunidade.
Essa comunidade é uma associação que tem diretoria. Normalmente, há a igreja, o salão de festas e o cemitério. Por conseguinte, a responsabilidade sobre essas áreas é da comunidade (associação), pois a mesma é pessoa jurídica, com CNPJ e alvarás que atestam a regularidade da atividade.
O fato expôs a cidade, a população e a região a manifestações e críticas de todos os cantos do país.

Novas façanhas
A coluna entrega a você leitor(a) textos que traduzem informações, notícias e, em algumas edições, a opinião do colunista sobre determinada pauta.
Nessa edição, nós que usamos a escrita como linguagem, nos rendemos à expressão “uma imagem vale mais que mil palavras” de autoria do filósofo chinês Confúcio, que buscava transmitir a ideia do poder da comunicação através das imagens.

Veja a imagem abaixo e, como diz o gaúcho, tire sua conclusão:

Gustavo Mansur/Palácio Piratini

Novas façanhas I
Como profissional de comunicação, não encontrei outra palavra que não seja surpresa para definir a imagem acima.
Surpresa ao perceber que o governo do Estado ocupa servidores para publicar nas redes sociais oficiais a imagem do governador sendo protegido por um servidor público pago por nós, que se expõe à chuva carregando o guarda-chuva para o governador.

Novas façanhas II
Nessa terra gaúcha, para homens e mulheres, todo dia é dia de trabalho. Levantam antes do nascer do sol para produzir a riqueza desse estado, trabalham de domingo a domingo, com sol ou com chuva, na produção agropecuária, industrial ou no comércio de bens e serviços, na saúde, na educação e na segurança.
Cabe lembrar que no campo, o colono não usa guarda-chuva. Os brigadianos, garis e tantos outros trabalhadores nem têm guarda-chuva.

God save the queen! Em português, Deus salve a rainha!
Há quem diga que a humildade é o segredo da boa liderança… rainha Elizabeth II, que amanhã, dia 6 de fevereiro, completa 69 anos de reinado, que o diga!

Foto: Anwar Hussein/Wire Images

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