Manifestação

Nas últimas semanas, o Centro de Pelotas tornou-se palco de diversas manifestações de um grupo de comerciantes e prestadores de serviços que se declara independente.
Sem vinculação com Sindilojas, CDL, Associação Comercial, Aliança Pelotas ou qualquer outra entidade representativa, o grupo que também não tem viés político foi criado para uma única causa: defender o retorno das atividades do comércio e serviços.
Na quarta-feira (17), o grupo reuniu-se em frente à Prefeitura e, ao som da frase, queremos trabalhar, Márcia Valadão entregou ao secretário de Governo e Ações estratégicas, Fábio Silveira Machado, uma carta que pede atitude do governo ante as reivindicações do grupo. O secretário aventou a possibilidade de retorno das atividades dia 22 de março, contudo, “a decisão será da prefeita [Paula Mascarenhas]”, afirmou Machado.

Ônibus
A prefeita, buscando diminuir a circulação de pessoas, retirou a gratuidade no transporte coletivo para idosos com 65 anos ou mais, das 17h até as 9h do dia seguinte.
O horário estipulado não levou em conta os horários de coleta de sangue e urina que os idosos fazem rotineiramente nos laboratórios nas primeiras horas da manhã, normalmente antes das 9h. Outra situação não avaliada foi o horário disponibilizado pelos supermercados para compras do público idoso que começa às 7h.
Sugestão do colunista: senhora prefeita, altere seu decreto e disponibilize transporte gratuito a partir das 6h da manhã.

Lockdown
Este será o terceiro final de semana consecutivo que Pelotas entrará em lockdown. A partir das 20h de hoje (19) até as 5h da manhã de segunda-feira (22) somente atividades essenciais poderão funcionar.
Comércio fechado há três semanas e três finais de semana com lockdown foram medidas que não trouxeram resultados imediatos na redução do número de casos e de óbitos. Respostas a quaisquer ações que possam aumentar ou diminuir a propagação do vírus são conhecidas em, aproximadamente, 14 dias.

Por quê!
Torna-se de difícil compreensão a quantidade de vacinas destinadas pelo Ministério da Saúde ao Rio Grande do Sul em março.
Estamos no pior momento da pandemia, com aumento do número de casos e de óbitos, e não estamos recebendo o mesmo tratamento que recebeu o estado do Amazonas, quando a capital Manaus passou por dificuldades.
Acredito que outros estados entenderiam que o sul do país, nesse momento, necessita de um número maior de doses das vacinas para salvar vidas.

Esperamos I
Esperamos que o sacrifício dos comerciantes e prestadores de serviços que foram obrigados a parar, assim como a maior parte da população que respeitou o lockdown, resulte na diminuição de óbitos e de casos.

Esperamos II
Esperamos que as ações do novo Ministro da Saúde transforme o caos em paz, esperança e segurança.

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