COPA DO MUNDO DA EDUCAÇÃO
Na troca do futebol pela educação o Brasil não passaria da primeira fase na disputa entre países do grupo G, ficaríamos atrás da Suíça e da Sérvia e, venceríamos apenas Camarões!
Para chegar a estes resultados o portal de notícias G1, levou em conta pesquisas e índices internacionais sobre remuneração de professores, desempenho dos alunos em avaliações oficiais, porcentagem de crianças e jovens matriculados em escolas, além de expectativa de anos de estudo.
A DERROTA DA SELEÇÃO BRASILEIRA
Passamos a semana assistindo, lendo e ouvindo todos os tipos de avaliações sobre a derrota da seleção brasileira para a Croácia. No entanto, me atrevo a dizer o que faltou! “Jogar futebol”, é simples assim!
Podemos admitir que um jogador da seleção não entregue um bom futebol, caso tenha um familiar próximo doente, em estado grave ou situação que se assemelhe.
Jamais um jantar com corte de carne temperada com ouro em pó ou dancinhas após os gols interferem naquilo que, presume-se, que os jogadores sabem fazer, isto é, jogar futebol!
Profissionais de futebol da seleção brasileira podem ser comparados às turbinas de aviões que fazem o transporte de chefes de estado. Recebem todos os cuidados possíveis e imagináveis, alimentação especial, atendimento em saúde, diversos uniformes, tanto que, em cada partida, utilizam uma camisa para o primeiro tempo e outra para o segundo.
Em síntese, o ambiente bilionário da copa do mundo é construído tanto no campo, quanto fora dele, para contemplação das estrelas do futebol (jogadores). O ambiente de copa é constituído exclusivamente de alegrias e disputas, onde a arte individual e o espírito coletivo são como pincéis deslizando sobre a tela com as cores de todas as nações.
Desde 2002 chegamos à copa como favoritos, como os melhores, nosso ídolo é o último a entrar tanto no ônibus, quanto em campo. Não bastasse esse comportamento, ainda amarra as chuteiras dentro do campo, por determinação do patrocinador, para que seus pés com a marca do patrocinador, sejam vistos pelo mundo através das câmeras.
Nestes quesitos, Neymar e o restante do grupo cumpriram com perfeição o papel de atores do futebol capitalista, contudo, faltou jogar futebol dentro de campo.
A nós brasileiros, resta aguardar a próxima copa!
O EFEITO DO BOLSONARISMO
Durante a semana, a Câmara dos Deputados, em Brasília, aprovou a mudança na lei das estatais com votos do Centrão e de deputados apoiadores de Jair Bolsonaro.
A lei das estatais antes da mudança
A lei não permitia antes de 36 meses, isto é, até o final do terceiro ano de mandato, o Presidente da República e os governadores, eram proibidos de nomear para cargos de direção ou presidência de estatais como Caixa Federal, Banco do Brasil, BNDES, PETROBRAS e outras, amigos, dirigentes partidários e outros correligionários que participaram da campanha eleitoral.
A lei das estatais depois da mudança
Agora o texto aprovado na Câmara dos Deputados, estabelece o prazo de 30 dias, isto é, uma quarentena de 30 dias! Os deputados passaram de 36 meses para 30 dias a proibição de nomeações de amigos, dirigentes partidários e outros correligionários que participaram da campanha eleitoral. Sendo assim em fevereiro, passados os 31 dias de janeiro, tem Carnaval, será a verdadeira festa, pois Lula, Tarcísio de Freitas, ex-ministro de Bolsonaro eleito governador de São Paulo e todos os governadores poderão nomear os que ajudaram na campanha. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva já anunciou Aloísio Mercadante na presidência do BNDES.
O EFEITO DO BOLSONARISMO II
Com o prazo de 36 meses, a lei foi pensada para preservar as empresas estatais do uso político ou, do mau uso político. A lei não permitia que o Presidente da República e os Governadores nomeassem pessoas ou partidos como uma espécie de premiação aos que ajudaram na campanha, como aconteceu na PETROBRAS num passado recente.
O EFEITO DO BOLSONARISMO III
Por que falo do efeito do bolsonarismo? É necessário lembrar que os partidos do Centrão, fizeram parte do governo e apoiaram Bolsonaro, nas eleições deste ano, esta aliança rendeu ao Centrão o aumento do número de deputados no congresso, isso, graças aos votos de cidadãos e cidadãs que votaram em qualquer candidato desde que exaltasse Bolsonaro.
Agora os deputados dos partidos PP, Republicanos, União Brasil, PSD, MDB e PDT formaram maioria juntamente com o PT e PC do B, PV, Solidariedade, Psol, Rede, PSB, Avante e Pros que fazem parte da coligação que elegeu Lula.
Unidos, Centrão, direita e esquerda, inclusive com deputados do PL, partido de Bolsonaro, aprovaram a mudança na lei das estatais que vai beneficiar todos os governadores, mas, principalmente Lula e Tarcísio. Estes poderão abrigar seus apoiadores em cargos nas empresas públicas a partir de fevereiro do ano que vem.
A mudança na lei das estatais ainda tem que ser votada no Senado. Ao fim e ao cabo, com Bolsonaro ou com Lula, o Centrão é sempre governo e representa votos para a chamada governabilidade, e o povo vota no Centrão, aumentando a força política desse grupo de partidos.
A democracia é assim!