O segundo turno da eleição para a presidência do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que aconteceu na última terça-feira (27) na Câmara de Vereadores, surpreendeu os filiados. Mesmo com a maioria do diretório, Daniel do Paredão abriu mão do cargo, o que culminou na eleição de Cleber Coelho, até então acertado para ser vice.
Paredão justificou sua desistência após o embate com Marcial Guastucci, o Macega, ocorrido no primeiro turno, realizado no dia 24, o qual saiu vencedor.
“Foi uma decisão tomada em grupo. Na verdade o que eu queria era vencer o Macega e mostrei que tenho credibilidade entre os filiados para isso. Mas mesmo que eu mantivesse o intuito inicial de ser presidente, estava decidido que entregaria o cargo no final deste ano para o Cléber, pois serei candidato a vereador e com isso ficaria difícil manter a imparcialidade necessária”, disse.
Ele acrescentou que os sucessivos ataques que sofreu de Macega também foram motivo para a desistência. “Se me mantivesse presidente isso [ataques] iria continuar e certamente prejudicaria o MDB, então entendi que era o momento de tirar meu nome de foco para que toda essa turbulência cesse”, falou.
Coelho comentou que sua indicação para ocupar tal posição se deu por ele não ocupar cargo político e muito menos aspirar tal posição, o que entende ser ideal para conduzir o futuro processo de escolha do candidato a prefeito, assim como possíveis coligações, mas salientou que isso só ocorrerá quando Macega definir sua permanência ou não no partido.
“Sei que ele já disse que poderá se desfiliar, mas aguardo uma posição concreta, pois assim como ele, temos o Márcio Porto com a mesma intenção de disputar a Prefeitura. Após isso daremos início ao processo”, destacou.
