Na terça-feira (14), a Secretaria de Cidadania e Assistência Social de Piratini fez um balanço da arrecadação e distribuição de cestas básicas para famílias que tiveram sua situação de vulnerabilidade social agravada devido à pandemia de Covid-19. Conforme o secretário Adilson de Oliveira, já foram distribuídas 323 cestas, perfazendo um total de mais de 12,9 mil kg, sendo que esse montante foi adquirido com metade dos R$ 100 mil que, recentemente, a Câmara de Vereadores encaminhou à prefeitura para que esta amenizasse os efeitos provocados pelo coronavírus no município.
Oliveira disse que a pasta se prepara para entregar mais 500 kg de alimentos, estes provenientes de ações diversas, como a campanha feita junto ao comércio de gêneros alimentícios, a ação realizada pelo Consulado Gremista da cidade e também a do Mãos do Bem, grupo de 32 costureiras, coordenadas pelo gabinete da primeira-dama, que fabricam máscaras de proteção e estas são trocadas por comida, que é encaminhada à secretaria.
O secretário explicou que os gêneros estão sendo doados para quem se enquadra na lei de benefícios eventuais, o que é comprovado pelo levantamento feito pelas assistentes sociais após a inscrição realizada pelas famílias.
“Sabemos que quem tem o Bolsa Família vai receber os R$ 600 do auxílio emergencial, o que concordamos não ser suficiente para todas as despesas do mês, portanto ao menos até esse dinheiro chegar, estamos garantindo que as pessoas tenham a sua alimentação”, disse o secretário.
Ele se mostrou surpreso com a demanda, pois como ainda não fazem trinta dias que a população está em isolamento, esperava que a busca por comida não fosse tão extrema. “Estou surpreso. Estamos priorizando quem não tem emprego, o que nos levou a perceber que muita gente trabalha de dia para comer à noite”, constata.
