Recentemente, a Secretaria de Meio Ambiente de Piratini extraiu três árvores que estavam situadas na praça da Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição.
A operação realizada por uma empresa especializada gerou críticas por parte da população nas redes sociais, levando a pasta a justificar a retirada dos pinus que proporcionavam boa parte da sombra desfrutada pela comunidade.
O licenciador ambiental Glauber Moraes justificou a extração frisando que não há restrição nas leis ambientais para a ação, pois essa espécie é exótica e neste caso ofertava risco, inclusive às pessoas e aos prédios próximos da praça.
“Uma delas, que possivelmente foi atingida por um raio, já estava seca. Os galhos estavam caindo e poderiam já ter atingido alguém. Outra estava sobre a rede elétrica e isso é um risco. A terceira poderia tombar nos prédios da Câmara de Vereadores e do Sindicato Rural, então decidimos cortar”, explicou Moraes.
Ele disse que os troncos também serão extraídos e informou que já há um estudo para saber qual espécie será plantada no local para devolver o paisagismo e a sombra no local.
“Asseguro que vamos replantar, já que só cortamos por não haver outra solução e ter risco iminente de um acidente. Se isso ocorresse, a Prefeitura seria responsabilizada, então fizemos o processo com toda a segurança possível e assim evitamos que algum dano viesse a acontecer”, concluiu o licenciador.