Vereadores apresentam novas supostas irregularidades contra a gestão do Pronto Socorro de Pelotas

Denúncias vieram à tona por meio dos vereadores Anselmo Rodrigues (PL) e Cauê Fuhro Souto (PV). (Foto: Reprodução)

Novas supostas irregularidades envolvendo a gestão do Pronto Socorro de Pelotas (PSP) foram divulgadas durante a sessão ordinária da Câmara de Vereadores dessa terça-feira (10). As denúncias vieram à tona por meio dos vereadores Anselmo Rodrigues (PL) e Cauê Fuhro Souto (PV).

Conforme os parlamentares, o cirurgião vascular Diego Larangeira, que atuou na unidade de saúde, teria denúncias contra o PSP. Sem detalhar as acusações, Rodrigues subiu à tribuna e pediu para que o médico fosse ouvido pela CPI que investiga supostas irregularidades no PSP.

Além disso, o vereador distribuiu três documentos que incluem trocas de mensagens de Larangeira, prontuários médicos de pacientes e imagens de exames, e um relatório apresentado pelo cirurgião vascular à direção do PSP, em abril de 2021, no qual afirma que prontuários foram assinados por residentes sem o devido acompanhamento dos médicos plantonistas – o que teria causado a morte de pacientes por falta de atendimento imediato durante os plantões noturnos pela ausência dos médicos responsáveis pelos residentes.

Larangeira acusa ainda a atual diretora do PSP, Veridiana Duarte, de não autorizar a realização de exames importantes, o que também teria levado pacientes à morte. O médico também aponta que Veridiana teria ingressado no curso de Medicina da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) sem prestar vestibular. O cirurgião Vascular atuou no PSP até junho deste ano, quando foi demitido por condutas inadequadas, conforme a Prefeitura.

Os vereadores se reuniram após a sessão para discutir sobre a possibilidade de ouvir Larangeira na CPI. Um requerimento para que o médico preste depoimento deve ser apresentado, com a chance de que ele seja ouvido nesta quarta-feira (11). Contudo, os parlamentares temem que as denúncias não tenham relação direta com o que está sendo investigado pela comissão e que o tema seja utilizado eleitoralmente.

Enviar comentário

Envie um comentário!
Digite o seu nome