
A Prefeitura de Pelotas realizou reunião informativa com as pessoas cadastradas para os programas de Apadrinhamento Afetivo e Solidário do município, no Parque Tecnológico, na quinta-feira (5). O evento teve cerca de 26 participantes que se habilitaram aos programas e apresentou a função das duas iniciativas no desenvolvimento de crianças e jovens acolhidos em abrigos municipais.
Desenvolvidos pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social (SAS), em parceria com o Ministério Público (MP), o Apadrinhamento Afetivo e o Apadrinhamento Solidário atuam, há cerca de cinco anos, na habilitação de interessados em apadrinhar crianças sob a tutela do Estado e no cadastramento de voluntários para prestação de serviços junto às instituições, respectivamente. Além da SAS, os programas também recebem apoio do Pacto Pelotas pela Paz.
“Com o Apadrinhamento Afetivo, a criança que está em um abrigo pode ter a experiência de, esporadicamente, sair do local e vivenciar o que qualquer criança deveria ter o direito de fazer, conviver em comunidade e construir um vínculo, algo fundamental para seu desenvolvimento emocional”, afirmou a assessora do Pacto, Aline Crochemore.
O Apadrinhamento Afetivo possibilita que crianças e adolescentes residentes em abrigos recebam carinho e orientação individualizada dos seus padrinhos e madrinhas, que podem acompanhá-los em datas especiais, passeios, atividades escolares e programas de família aos finais de semana. Os padrinhos são maiores de 21 anos e devem possuir, no mínimo, diferença de 16 anos do afilhado, assim como não possuir envolvimento com drogas e passar por uma avaliação psicossocial, em que o candidato é submetido a dinâmicas de grupo e recebe, posteriormente, uma visita domiciliar das equipes do programa.
Camila Ayza é professora e foi uma das convidadas para a reunião informativa. A educadora destacou a importância da coletividade em ações de apoio à comunidade. “Acho que devemos nos envolver com a comunidade e nesse caso com as crianças, pois é importante formarmos esse desejo de coletividade, de estar a serviço dos outros e tentar ajudar, seja no âmbito formal ou informal”, disse.
Somado ao Apadrinhamento Afetivo, o Apadrinhamento Solidário consiste no suporte aos serviços desempenhados nos abrigos, com uma rede de profissionais parceiros dispostos a colaborar com as necessidades das instituições. A iniciativa engloba todas as formas de ajuda, tanto aquelas voltadas à estrutura física dos espaços, quanto às necessidades dos moradores dos abrigos. Por meio da oferta gratuita de serviços e atividades, o programa visa promover ações comunitárias e ampliar a qualidade de vida dos jovens residentes dos abrigos nos campos da educação, saúde, estética, manutenção, dentre outras.
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Créditos: Michel Corvello