“Ex-gestor aparecia apenas uma vez na semana”, dizem funcionários do Hospital de Canguçu à CPI

Hospital de Caridade de Canguçu (Foto: Arquivo/Felipe Madeira/JTR)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o desaparecimento de R$ 100 mil do Hospital de Caridade de Canguçu (HCC) já ouviu mais de 15 depoentes. Já foram mais de oito oitivas, algumas com mais de quatro horas de duração.

Em uma das oitivas, quando foram ouvidos os funcionários que trabalham em setores como o Financeiro, Faturamento, Manutenção e Convênios do Hospital, os vereadores foram surpreendidos com o depoimento de que o ex-gestor, afastado recentemente, chegava a ir na Casa de Saúde, apenas uma vez na semana para assinar documentos, não tinha o costume de acompanhar os setores e chefiava e autorizava compras pelo WhatsApp.

A maior parte dos depoentes argumentou que soube do desaparecimento do dinheiro através das redes sociais; Os vereadores da comissão de inquérito levantaram questionamentos sobre o controle e o fechamento do Caixa Diário, as entradas de notas do Financeiro, a relação entre o antigo gestor e os servidores, o pedido de relatórios do interventor, o acompanhamento do faturamento do hospital e as mudanças efetivas com a intervenção municipal.

A CPI continua seu trabalho e mantém as oitivas todas às terças-feiras, com transmissão ao vivo pela Câmara de Vereadores e com sessão aberta ao público.

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