Esta quarta (30) de manhã, em entrevista aos jornalistas, ainda em Riad, o presidente Bolsonaro se disse surpreso que um delegado de polícia tenha ignorado os registros e os áudios no computador – e inventado, segundo ele, um depoimento para prejudicá-lo. O presidente disse que isso foi feito a mando do governador Wilson Witzel.
“Tem o registro, sim, para casa outra. Agora, nos surpreende a qualquer um a Polícia Civil, o delegado que tá fazendo o inquérito, ignorar isso e inventar um depoimento, no meu entender por ordem e determinação do senhor governador Witzel para tentar me prejudicar”.
“Isso já conversei com ministro da Justiça. Nós vamos tomar as providências, logicamente passando pela PGR, para que seja investigado essas pessoas que fizeram com que em depoimentos constassem afirmações que apenas atrapalhavam o processo e visavam incriminar o atual presidente da República do Brasil”.
“O meu filho foi na portaria, pegou os registros de voz inclusive para aquele horário onde foi feita a ligação. Não foi para a casa minha e a voz que se apresenta lá está muito longe de ser a minha”.
“No meu entender, é uso político por parte do governador Witzel que agiu, no meu entender, criminosamente. Não só conduzindo para onde queria o inquérito, bem como tendo acesso a um processo que tramitava em segredo de Justiça. No meu entender, um ato criminoso do governador do Rio de Janeiro que tem ambições políticas. Mas como não tem competência para aparecer no Brasil, acaba atacando o atual presidente da República”.