O tradicionalismo gaúcho perdeu, no sábado (11), um de seus maiores nomes. Nésio Alves Corrêa, mais conhecido como Gildinho, fundador do grupo Os Monarcas, faleceu aos 82 anos em decorrência das complicações de um câncer.
Com uma trajetória marcada pelo amor à cultura do Rio Grande do Sul, Gildinho ajudou a escrever a história da música tradicionalista. Os Monarcas, grupo que fundou, conta com mais de 50 discos lançados. Entre os reconhecimentos, destacam-se o extinto Prêmio Sharp e o Prêmio Açorianos, conquistado quatro vezes.
Ao longo de sua carreira, Gildinho também foi patrono da Semana Farroupilha, recebeu o Troféu Guri do Grupo RBS e foi condecorado com a Medalha do Mérito Farroupilha, uma das maiores honrarias concedidas pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
O artista deixa a esposa, Santa, e as filhas, Gisele e Sandra. O velório será realizado neste domingo (12), no CTG Sentinela da Querência, em Erechim, onde admiradores e amigos poderão prestar as últimas homenagens.
A cultura gaúcha perde um grande nome, mas o legado de Gildinho permanece vivo nos corações de todos os apaixonados pela música tradicionalista.