Piratini, pátria minha, um causo à parte

O título é uma homenagem a esta cidade maravilhosa, diria única no calor humano do seu povo, onde amigo é amigo de verdade, onde o “buenas” tem um significado verdadeiro de cumprimento afetivo. Piratini dos prédios históricos onde a História do Rio Grande não esmorece da Bica – Museu Histórico – Sobrado da Dorada – Palácio do Governo – Fábrica da Cerveja – Polvora – Teatro – Residencial de Giuseppe Garibaldi, herói de dois mundos, do sonho de liberdade do general Bento Gonçalves da Silva. Piratini das Nascentes da Canção Nativa – da irreverência do HUZING e o TRANCO, TROTE, GALOPE e as querosenas nas madrugadas gavionas – do pandeiro do Dias Véio – das serestas do Chacho Corral – do Bordoneio do Zé Funari, bicharada imortal criação do tio Ari Valente – Toninho e seus discos voadores.
Piratini da Praia do Passo – Baú – Passo do Fio – Pedra Redonda – Lagoão da Groza – moinho – pescarias com o Daili e outras tantas trilhas, do churrasquinho do Zézo, carnaval, e que carnaval!
Do Aguinaldo – Paulino Murrão e os Taddei, “Quinto Puro na Essência”.
Das antigas rondas no 20 de setembro com as risadas do Francisco Canela Fina, as gaitas do Herminho – Miloca -, o violão do Conga animando a gambazada já troncha com a caipira do Alfécio. Ah, Piratini velha de guerra, como te gosto.
Dizem que se alimentar de lembrança é morrer de fome. Mentira, as lembranças boas alimentam a alma. Te conhecer foi conhecer a vida de verdade, obrigado, senhor.
Mas no mais, viva a Semana Farroupilha.

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