
O amor é um dos sentimentos mais sublimes que existem, mas nem sempre é fácil entendê-lo. Enquanto muitas pessoas não se sentem plenas até senti-lo de verdade, outras evitam amar. Perdem tempo em relacionamentos sem futuro ou buscam desculpas, muitas vezes inconsciente, para seguirem sozinhas.
Na verdade, todos nós em algum momento tivemos ou teremos medo de amar. Este receio pode se manifestar de diferentes formas ou em fases distintas de um relacionamento amoroso, pois todos tendemos a criar algumas barreiras que nos protegem de ser magoados.
Em muitos casos, essa autoproteção é exagerada e nos impede de encontrar ou manter o amor que tanto queremos.
Por que algumas pessoas sentem medo de amar?
Quando falamos de amor, quase todos nós desenvolvemos algumas estratégias para nos proteger. Muita gente, inclusive se sabota. De acordo com Lisa Firestone, psicóloga e autora de inúmeros livros sobre relacionamentos amorosos, os principais motivos do medo de amar são:
1. Sentimento de fragilidade e impotência
2. O amor pode abrir feridas do passado
3. Felicidade e dor andam juntas
4. O amor é desigual (um está mais apaixonado que o outro)
5. Medo de quebrar a conexão com a família de origem
6. Incapacidade de reconhecer o próprio valor
7. O amor desperta em nós a consciência da finitude
Para refletir
Qualquer relação tem uma série de desafios. Reconhecer o medo de amar e observar como nos comportamos quando estamos envolvidos emocionalmente é fundamental para construir um relacionamento saudável e equilibrado.
Por isso, o autoconhecimento é tão importante na hora de amar. Ao conhecer a si próprio e os seus mecanismos de defesa, você terá mais chances de identificar seus comportamentos nocivos e assim terá mais chances de viver um amor verdadeiro.
(Continua na próxima coluna)
*Otávio Avendano é especialista em Hipnose Clínica e pós-graduado em Neurociências e Comportamento
Telefone/WhatsApp: (53) 99162.7411
Instagram: @otavioavendano
Otimo texto, explica bem a complexidade do amor, e confirma que o amor é para os forte! Parabéns pelo texto!