Coluna do JC

Camanga x Restaurante VII
O Camanga chegou no restaurante, espeto corrido, sentou, tomou uma cangibrina e sem demora chega o garçom com uma sopa de capelleti. Ele olhou, não gostou e lascou: “Ô rapaiz, água eu bebo em casa, e não me traiz verdejo que não sou cueio. Quero carne, feijão, arroz, coisa que faça bosta, e ficou ali, sério como criança cagada. Tiveram que trocar o garçom”.

Seu Biriva – Um causo
Domingo de Grenal decisivo, o empate dava o campeonato ao Grêmio. O seu Biriva, o Chico das peças e o Silveirinha – gremistas fanáticos – compraram caixas de foguetes, uma costela gorda e se enfurnaram nos fundos do galpão, prontos para festejar.
Faltando cinco minutos, o Grêmio já quase campeão, entra o Escurinho, terror na área, cabeceava demais e não deu outra: Valdomiro cruzou e Negrão pimba, golaço. Os colorados enlouqueceram, era um bombardeio só e lá no galpão até a fumaça sumiu.
De manhezita, Renato, seu filho, se achegou e muito sem vergonha pediu: “Papai, me dá os foguetes de presente?”. O velho deu uma cafungada, se levantou de sopetão e trovejou: “Não tem mais foguete, sepurtei tudo e te manda guri de merda”. Foi ali ali.

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