Coisas de Piratini
Romildo, fundador, treinador, presidente e benzedor oficial do E. C. Força e Luz de Piratini, antes de um jogo contra o Brasil do Cerro do Sandi, em um vestiário improvisado, num caponete de mato atrás da goleira, saiu-se com essa fala: – O goleiro vai tipo bananeira. – De que jeito? – perguntou o João Alvino – titular da posição – caindo para os dois lados. Os laterais Caçamba e Cacete que nem parafuso: indo e voltando; os beques de área que nem coqueiro: plantados – o ataque que nem cola de cuiudo, se mexendo a revelia. Ai o Valdeci, titular da meia-cancha quis saber: – e nós? – vocês que nem balaio de pastel: alimentando o ataque. Resultando? 2×4.
Joilo e a veia, outro causo
Juntaram um bando de pescadores e se largaram a Rio Pardo – barragem tida como reservada. Bira, Silveirinha, Nedinho, Joilo e outros. Ao passarem na casa do posteiro, notaram uma guria dos seus 18 anos, muito linda por sinal. Beira d’água canha vai – canha vem e a imaginação começa fluir.
O Nedinho muito sacana começou a falar na dita, elogiando a beleza e fazendo planos, o Joilo se achegou de manso e ficou na escuta: – Tu viu aquela veia horrorosa que tava na janela? O Silveirinha respondeu: – nunca vi coisa mais feia. O Nedinho arrematou: – Pois tchê, pra pega a guria primeiro tem que pegar a veia. Ai o Joilo saltou: – Ta comida a veia. Foi um esparramo só.