Um conhecido nosso, sujeito meio fora dos limites, resolveu conhecer a boate Mandala, tradicional casa de gurias – não tão gurias assim. Botou uns cobres na guaica e depois de se aconselhar com um esperto, se mandou ao chinaredo, levando o bolso qualhado de camisinhas, coisa que por sinal não conhecia e muito menos tinha usado.
Chegando lá, escolheu uma morena das ancas largas, se ajustaram no preço e num “bamo e se fumo” tiveram no quarto. Ele, mui precavido, saltou na frente: – Pra nóis ir pros finalmente, tu tem que me bota essa capinha de borracha, pois se tem coisa que respeito é o tal germe da Zaida (vírus da Aids). A guria rindo, colocou duas camisinhas pra garantir, pois ele era meio tipo pé de mesa.
Aquilo foi lá e pra cá e teve. Ela, malandra velha, mandou ele ao banheiro para se levar e aí a confusão: – Rapariga, vem cá ligeiro. Ela: – Que foi? – Tu não tá meio vazia por dentro? – Não. Por que?
Ele apontou o membro com a camisinha dependurada e cheia, meio assustado: – É que eu acho que te arranquei a bixiga.
Um pouco de alegria nesse caos. Saúde para todos!