Pelotas confirma segundo caso autóctone de dengue em 2023

Equipes atuam na identificação de focos do mosquito em municípios da região. (Foto: Michel Corvello/Prefeitura Municipal de Pelotas)

Foi confirmado, nesta segunda-feira (29), o segundo caso autóctone (adquirido dentro do município) de dengue em Pelotas. A paciente encontra-se bem e recuperada. De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), até a última sexta-feira (26) outros nove casos da doença tinham sido confirmados, sendo um autóctone e oito contaminações que ocorreram em outras cidades. Ao todo 72 casos continuam em investigação.

Das 92 notificações totais de dengue realizadas até o momento neste ano, 63 foram feitas só em maio. Também apenas neste mês, a Vigilância Ambiental da SMS identificou 169 focos do Aedes Aegypti, o transmissor da doença, e de janeiro a maio, foram 508 focos do mosquito encontrados.

A maior concentração de focos foi encontrada no bairro Fragata, seguido pelas Três Vendas, Centro e Areal. Dos 508 focos identificados nestes cinco meses, 328 foram em residências e 53 foram encontrados na semana entre os dias 22 e 26 de maio.

Medidas de controle e prevenção da dengue

A Prefeitura reforçou o monitoramento da situação da dengue na cidade. Visto que o período é de sazonalidade da dengue, a Secretaria Municipal de Saúde recomenda que a população foque em medidas de controle e prevenção da doença para os pelotenses, como:

– Uso de repelente para o corpo. Isso evita que um mosquito infectado transmita a doença através da picada e, também, que um mosquito, não infectado, seja infectado ao morder uma pessoa contaminada;

– Não acumular água em recipientes. Fazer sempre a conferência, principalmente após períodos chuvosos;

– Realizar a limpeza mecânica de recipientes que ficaram com água parada, a fim de evitar que os ovos do mosquito fiquem depositados e eclodam posteriormente;

– Telar portas e janelas das residências, para funcionar como barreira de entrada do mosquito.Também é indicado o uso de mosqueteiros em camas, principalmente de acamados e crianças que ficam mais suscetíveis a serem picados;

No caso de locais que possam ser possíveis criadouros do mosquito, a população também pode informar as equipes da Vigilância Ambiental da SMS pelo telefone (53) 3284-7759 ou através da Ouvidoria do SUS no número 3284-7709.

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