Em Pelotas, Ciro Gomes (PDT) afirma que é preciso construir debate sobre problemas do país

Ciro falou a membros do partido. (Foto: Daniel Batista)

O pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT) esteve em Pelotas durante esta sexta-feira. Ele cumpriu agenda com reuniões e visitas, além de palestra na Universidade Federal de Pelotas, acompanhado pelo pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul, Vieira da Cunha e por representantes do partido na Zona Sul.

Durante a tarde, participou do lançamento da pré-candidatura de Marcus Cunha e Cristina Oliveira à Assembleia Legislativa e de Reginaldo Bacci à Câmara Federal. Na ocasião, realizada na sede do partido em Pelotas, concedeu entrevista coletiva.

Em sua fala à militância, Ciro criticou o governo de Jair Bolsonaro (PL), assim como a política econômica dos governos petistas. Defendeu a superação do embate sobre fascismo ou comunismo e propôs a construção de um debate sobre os problemas do país.

(Foto: Daniel Batista/JTR)

Além disso, o pré-candidato afirmou que há mais de 52% do eleitorado como potencial de votos e apontou que as pesquisas são um retrato do momento. Assim como em 2018, o pré-candidato vem aparecendo na terceira posição. Questionado sobre o que fará de diferente do último pleito, quando ficou atrás de Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro, então no PSL, ele disse que a situação do país está mais grave do que em 2018 e ponderou que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, ainda estava na memória da população. “E as pessoas ainda não tinham percebido com clareza que o Bolsonaro é um estelionato, uma promessa mentirosa bem explorada em cima do colapso econômico e do colapso moral”, disse o pré-candidato, que também criticou as alianças feitas por Luis Inácio Lula da Silva (PT).

Em seguida, fez um paralelo com uma barragem, apontando –se como uma opção em meio aos candidatos do PT e do PL. “Isso é uma grande barragem, uma poderosa barragem […] cheia de rachaduras, se eu acerto – como estou tentando fazer – uma dessas rachaduras, vai ser um tsunami. Acredite, vai ser uma tsunami de esperança, de rebeldia para o Brasil”, afirmou.

Pré-candidato ao governo do Estado, Vieira da Cunha também esteve presente. (Foto: Daniel Batista/JTR)

“Nós não estamos na presença de uma terceira via, nós estamos na presença de uma via que o Brasil precisa para que nós nos reencontremos com o desenvolvimento e a justiça social”, apontou o pré candidato ao Palácio Piratini, Vieira da Cunha. Ele destacou que o estado já foi exemplo na educação, defendeu a implantação de escolas em período integral e criticou as privatizações feitas durante o governo de Eduardo Leite (PSDB), citando também a possibilidade do tucano concorrer a um segundo mandato ao Palácio Piratini. “Nós estamos no Rio Grande, tem que ter palavra. O nosso estado está repleto de exemplos de gente que disse uma coisa e depois fez outra, todos rodaram nas urnas”, lembrou.

O roteiro de Ciro começou no início da tarde, em frente ao Palácio do Comércio, no Café Aquários. Ele também teve um encontro no Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários, com a Rede Sustentabilidade, passou pela Fenadoce e palestrou na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pelotas.

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