Criar-Lab do Pelotas Parque Tecnológico promove educação para inovação por meio de oficinas na Fenadoce

Trabalhando com dobraduras, os pequenos puderam aperfeiçoar o trabalho com objetos 3D, conhecendo princípios básicos da eletricidade e utilização de LED. (Foto: Stéfane Costa/JTR)

E foi na arena de inovação SebraeX que ocorreu umas das primeiras atividades da 29ª edição da Fenadoce de Pelotas. Entre a programação da tarde de sexta-feira (2) estavam as oficinas do laboratório de inovação Criar-Lab, que trouxe um pouco da robótica para crianças de 4º e 5º ano de escolas públicas de Pelotas.

Edgar Mattarredona, diretor técnico-científico do Pelotas Parque Tecnológico, explica que a iniciativa tem como objetivo incentivar a produção em ambiente escolar, para que esta seja aperfeiçoada em diversos níveis durante a trajetória dos alunos.“Aquela produção que nós temos nas nossas escolas, universidades e institutos, pra população em geral poder assistir, aqueles que estão participando aqui da Fenadoce, para os estudantes poderem expor também, um conhecer o que o outro está fazendo”, comenta.

Ele explica que desde o surgimento das iniciativas até a descoberta do potencial empreendedor, toda fase conta com o apoio do projeto. “Dentro dessa visão de inovação, que leva a todo processo de produção, que leva ao empreendedorismo, e que traz o desenvolvimento de uma região. É todo um processo que pega desde uma ideia, da concepção que um aluno ou equipe tem dentro de sala de aula, passar por processos de maturação e, de repente pode acontecer que fique em nível de pesquisa, ou como extensão ou formação de ensino […] Em muitos casos isso vai adiante. Essa pesquisa se transforma em produto, que depois pode ser incubada em uma das incubadoras das nossas instituições de ensino, e aquele estudante virar empresário. É todo um ciclo que a base está sendo dada aqui”, completou.

Entre risos e aprendizagem, diversas crianças passaram pela estrutura montada para a oficina. Tiago Primo, doutor em Computação e diretor técnico-científico do Pelotas Parque Tecnológico, esteve acompanhando a ação com os alunos e explicou como funcionou o processo de adaptar a robótica para os pequenos. “É uma oficina de robótica misturada com conceitos de aprendizagem criativa. Então a gente tá trabalhando aqui com eles a montagem do robô chamado Pevitro, que é uma homenagem ao mascote do nosso evento Robopel”, detalhou.

Processo de montagem do robô Pevitro. (Foto: Stéfane Costa/JTR)

Trabalhando com dobraduras, os pequenos puderam aperfeiçoar o trabalho com objetos 3D, conhecendo princípios básicos da eletricidade e utilização de LED e, como Primo reforça, foi uma forma lúdica de mostrar este mundo para eles. “É uma perspectiva bem de mão na massa, de como é que tu pode aprender um conceito sem ter aquela coisa mais maçante de ficar lendo livro e olhando no papel as coisas [..] É o que a gente quer que aconteça nos processos de inovação pra educação, que eles se divirtam, aprendam, e construam seus conhecimentos”, finalizou.

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