A contribuição relevante nos bastidores da Escola Louis Braille

Profissionais contribuem na busca por recursos para a instituição. (Foto: Divulgação)

As atividades da Escola Louis Braille ao público com deficiência visual de Pelotas e Zona Sul são múltiplas, assim como as dificuldades da instituição para o cumprimento de suas obrigações. Nesse contexto, um time é fundamental nas ações de suporte e apoio: o telemarketing.

O grupo é composto por aquelas pessoas que ligam diária e constantemente em busca de contribuições para aumentar a receita financeira da instituição. E elas cumprem o dever com sabedoria, elegância e disposição, tendo em vista que é preciso apresentar, verbalmente, demandas e convencer sobre a necessidade e importância de uma doação.

Fazem parte do setor Gisele, coordenadora da equipe, Raqueline e Marilúcia. Com uma simpatia ímpar, durante seis horas diárias, de segunda a sexta-feira, elas organizam as ações e colocam em prática o trabalho de ir em busca do apoio: é preciso convencer para a doação ou renovação da doação, em cerca de duzentas ligações diárias, cada uma, para um público desconhecido, que está no outro lado da linha.

O roteiro de apresentação é quase o mesmo, mas o que muda é o apelo em caso de uma demanda com fim diferenciado, quando a doação é para alguma atividade em data especifica ou comemorativa. O cadastro de potenciais doadores é grande, mas as doações não são realizadas na mesma proporção.

É preciso falar, conversar, convencer e torcer para que o resultado seja de fato o que foi acertado na conversa. Não é raro que haja algum trote. A ação, no entanto, consome tempo, tanto no contato, quando do cobrador, que busca o falso endereço da doação.

Para evitar a ação, as operadoras mantém um cadastro sempre atualizado, um aparelho telefônico e a organização funcional para desenvolver a ação. Cada uma possui uma história de tempos consideráveis na função, desde outras instituições.

Marilúcia, por exemplo, possui uma experiência de cerca de 20 anos. Assim como falam bastante, elas também ouvem historias diversas do público que não é visto por elas. Algumas pessoas se transformam em doadores após ouvi-las e visitam a escola.

No melhor sentido, as operadoras são especiais no sistema de apoio às importantes atividades da Escola Louis Braille, desde a estimulação precoce ao apoio estudantil curricular e a para a vida. Atualmente são aproximadamente 70 alunos, de várias idades, cada um com sua necessidade.

“Elas  são fundamentais à instituição. Estão na linha de frente na busca por um apoio relevante aos serviços prestados pela Escola”, afirma Dilmar Rodrigues, presidente da instituição.

Qualquer pessoa, física ou jurídica pode ajudar nos suporte às atividades e serviços públicos prestados pela escola. No caso das doações buscadas pelo telemarketing, o valor não pode ser inferior a R$ 10, pois precisa custear os serviços, operadoras e mensageiros, recebedores. Empresas podem contribuir de diversas outras formas.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (53) 3222-1474. A Escola fica na rua Andrade Neves, 3084.

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