O Executivo municipal, com orientação do deputado estadual Pedro Pereira (PSDB) referente ao programa Assistir, do governo do Estado, realizou reunião nesta terça-feira (10) com a 3ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) e o Hospital Dr Ernesto Mauricio Arndt, de Morro Redondo. O assunto foi a viabilidade de a instituição aderir a este programa. Na ocasião, estiveram presentes, pela administração municipal, o prefeito Rui Brizolara (DEM), a vice-prefeita Angélica dos Santos (PSDB), a secretária de Saúde e Assistência Social, Silvia Wahast Islabão. Representando o hospital estiveram o presidente, Altair Faes, a vice-presidente, Elisa Arndt, a diretora, Liane Arndt, a assessora jurídica, Renata Gelain, além da coordenadora da 3ª CRS, Caroline Hoffmann.
“Queremos que a entidade volte a ser hospital, para isto será necessário ter novamente as internações com no mínimo 30 leitos, vamos estudar através de projeto do arquiteto a viabilidade financeira de podermos executar as adequações”, disse o presidente do hospital. “Esta foi a primeira reunião onde recebemos esclarecimentos sobre o novo método de repasse lançado pelo governo na última semana”, complementou.
A chefe da 3ªCRS afirmou que o hospital continuará recebendo o repasse de Pronto Atendimento de Urgência (PADU), que será renovado no final do ano. “O que o estado está oferecendo agora é incentivar as entidades que recebem o PADU para serem hospitais novamente”, disse. Futuramente, caso haja internações, a instituição poderá ter, novamente, também o porta de entrada. Outra possibilidade, segundo a Caroline, que será estudada posteriormente seria contar com um ambulatório geriátrico, visto que, no estado, não se tem esta referência. Morro Redondo possui em torno de 1,8 mil idosos e esta na região com maior número de idosos do RS.
Tanto o prefeito como a vice-prefeita citaram que a pauta de retorno das internações é uma demanda prioritária e que desde o início do ano estão empenhados em buscar emendas que possam auxiliar a entidade, alem de levar deputados para conhecerem o hospital e apresentarem as demandas e anseios da entidade.
“O programa Assistir é uma oportunidade para o hospital ter ambulatórios especializados e possibilidade de internações”, disse a chefe da pasta de Saúde e Assistência Social.
Ficou acertado que, posteriormente, haverá uma nova reunião para discutir a viabilidade de realização das obras, que contará com dados de despesas, análise do projeto pela vigilância em saúde e o que poderá ser arrecadado em receita com os novos serviços que o hospital passaria a contar.
