Na última sexta-feira (27), o Grupo de Apicultores de Morro Redondo, se reuniu para planejar suas atividades para o ano de 2023, no Centro Cultural de Eventos Valdino Krause.
Esse grupo, vinculado à Associação de Desenvolvimento dos Produtores Rurais de Morro Redondo (ADCPRMR) e coordenado pelo escritório municipal da Emater/RS-Ascar, existe desde 2016 com o objetivo de reunir os apicultores do município para troca de experiências e conhecimentos com reuniões que são tanto em salas de aula como nos próprios apiários dos participantes. Cada reunião tem um objetivo, tratando de um tema específico.
Com a presença do titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Turismo, Antônio Martins, o grupo pôde constatar o interesse da pasta na atividade, já que, em sua fala, Martins reafirmou o grande potencial da atividade no município. “A propriedade deve diversificar sua produção, e a apicultura se encaixa no desenvolvimento de outras atividades e ainda é um produto que pode dar uma renda extra para a família. Acredito nesse grupo, porque, mesmo com a era da tecnologia onde muitas coisas podem ser feitas virtualmente, nada se compara ao contato direto das pessoas”, disse.
A extensionista da Emater, Adriane Lobo, também reafirmou que o grupo tem sido importante para a melhoria da produção e produtividade com os membros se ajudando entre si, de forma que todos saiam ganhando. “Às vezes é um pequeno detalhe que o apicultor não está percebendo e que nas trocas que ocorrem nos encontros, ele acaba se dando conta e melhorando a produção. Tudo tem técnica e a criação de abelhas não é diferente”, explica.
Para os participantes, esta troca também é importante. Existem apicultores bem experientes, como José Américo Paiva, que está na atividade há 40 anos, e aqueles que estão começando, como Rosilete Lopes e Chaiane Borges Signorini. Para elas, poder se somar ao grupo só tem trazido conhecimentos e apoio para se firmar na atividade.
Na reunião, foi possível fazer um planejamento para todo o ano, com datas e assuntos já definidos. Também se aproveitou para fazer um apanhado geral sobre a colheita de verão e os efeitos da estiagem sobre a produção. A falta de água e umidade também afeta as abelhas e a produção de mel, pois, sem néctar, elas acabam consumindo o mel que já está estocado, frustrando a expectativa de colheita. Quem não colheu bem no início da estação, pode ter tido uma surpresa desagradável.
Além das reuniões que serão a cada dois meses, ainda serão realizados o IV Concurso Municipal de Qualidade do Mel e o VI Concurso Regional de Qualidade do Mel, em Capão do Leão, ambos em maio.
A próxima reunião ficou agendada para o dia 9 de março, sendo fixada na segunda quinta-feira do mês, para os meses em que houver reunião. O tema a ser tratado nesse dia será “Aproveitamento da Cera”.
