A população Jaguarense amanheceu na última terça-feira (21) com helicópteros sobrevoando a cidade, soldados armados nas ruas e na entrada da Ponte Barão de Mauá.
Segundo informações das assessorias de imprensa, a movimentação fez parte das ações da Operação Fronteira Sul, que está em sua segunda edição.
Na ocasião, o Esquadrão Força de Prontidão Sul (FORSUL), do Regimento Marechal José Pessoa do Exército Brasileiro, atuou em conjunto com órgãos de segurança pública, realizando sobrevoos de reconhecimento na região fronteiriça, entre os municípios de Jaguarão e Herval, com o Departamento de Cerro Largo, no Uruguai.
Para participar da operação a Unidade recebeu o general Ivon Barreto Leão, comandante da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada, sediada em Pelotas, Grande Unidade responsável pela região vinculada à área de responsabilidade do 12º Regimento de Cavalaria Mecanizado de Jaguarão.
Ainda segundo as assessorias, o intuito da ação foi fiscalizar os delitos transfronteiriços e ambientais, estreitar os laços de cooperação com órgãos de segurança pública, atualizar o banco de dados de inteligência e ampliar as ações de presença e dissuasão do Exército na faixa de fronteira.
Comércio reclama da operação
No entanto, a movimentação promoveu alteração na rotina do município, motivando críticas, entre elas de comerciantes, devido à redução no movimento. Segundo a funcionária da Loja Macapé e Elida Calçados, Izabel Sabbado dos Santos, o movimento das lojas com a operação reduziu em mais de 80%, causando baixas nas vendas.
“Nossos clientes, a maioria são da cidade de Rio Branco, no Uruguai, e com os soldados na ponte, os uruguaios ficam muito receosos em vir comprar na loja. A gente entende que a ação é necessária, mas poderiam achar outra maneira de agir que não nos prejudicasse tanto”, aponta.
