Ela trocou o ritmo de trabalho acelerado, a rotina exaustiva da cidade por uma vida mais tranquila em Jaguarão. Silvana Raquel Seimetz, que há dois anos vive e trabalha no campo, abandonou a vida na zona urbana e foi morar mais conectada com a natureza. A transição que para alguns é vista como “loucura” para ela foi avanço para a qualidade de vida. Atualmente, ela produz doces, pães e hortaliças.
“Quem vive no campo, vive muito melhor do que na cidade, pois aqui consumimos tudo direto da nossa horta”, disse. Para Silvana, seu maior incentivo para essa mudança foi a de tentar viver da agricultura e, com isso, ter e oferecer uma qualidade de vida melhor.
Mas apesar da vida saudável, a produtora explica que as dificuldades são imensas. “Tem que gostar muito para viver aqui. Para quem sonha com a vida no campo, é importante conhecer um pouco mais dessa realidade antes de se mudar, já que o dia a dia pode não ser tão tranquilo como muitos imaginam. As facilidades e os serviços da cidade grande costumam ficar a quilômetros de distância. Abraçar esse novo estilo de vida significa dizer adeus ao disque pizza e as coisas prontas”, conta Silvana.
Segundo ela, em alguns casos, por conta da distância, é mais fácil construir, adaptar, substituir ou mesmo abandonar algo do que comprar.
No momento, ela aponta as dificuldades para os produtores e afirma que as feiras que ocorrem no Mercado Público do município vêm contribuindo. “Tem feiras que não vendemos nada, mas pelo menos o pessoal da cidade conhece nossos produtos e em outra ocasião compram”.