Através do Decreto 72, assinado pelo prefeito Favio Telis (MDB), o comércio foi autorizado a voltar a funcionar. Os estabelecimentos, no entanto, devem seguir os procedimentos de higiene e segurança para conter o avanço do coronavírus.
Segundo o decreto, os proprietários deverão fornecer aos seus funcionários o Equipamento de Proteção Individual (EPI) facial ou máscaras, deverão também na entrada disponibilizar álcool gel 70%. Além disso, as equipes deverão ser reduzidas e com restrição ao número de clientes.
Restaurantes, mercearias, lanchonete e trailers, a partir das 20h somente com atendimentos de tele entrega. Missas e cultos apenas duas vezes por semana evitando aglomerações e só poderão ser realizadas até as 22h. Os motoristas de táxi e uber deverão obrigatoriamente usar máscaras e a cada corrida realizar a higienização do veículo.
Os comércios informais (camelôs) poderão realizar suas atividades dentro do horário previsto, evitando aglomerações dentro e fora do estabelecimento. O descumprimento de quaisquer medidas de prevenção e combate ao Covid–19 acarretará multa de até R$ 5 mil, interdição do local e cassação do alvará e funcionamento.
A maioria das empresas abriram suas portas na última semana, e novamente se viu um movimento significativo nas ruas. Segundo o empresário Paulo Salla, que possui uma rede de lojas em Jaguarão, ele reabriu suas lojas respeitando todas as normas prevista no decreto.
Salla ainda informa que a crise atingiu a todos com a pandemia. “Antes do coronavírus, eu estava me recuperando de uma crise que já abatia o Brasil inteiro, após ter que fechar as portas, a situação piorou, tive que renegociar minhas dívidas”, comenta.
O empresário ainda fala que suas lojas possuem cerca de 45 funcionários, mas, mesmo com dificuldades financeiras não pretende demitir nenhum. ”Sei que possuem famílias e quem me conhece sabe que em primeiro lugar vem meus funcionários, pois são eles que fazem minhas empresas crescerem através das vendas e propagandas”, afirma.
