Produtores rurais realizam ato do SOS Agro RS em Cerrito e Pedro Osório

Movimento teve início na segunda-feira (5). (Foto: Celestino Garcia/JTR)

Desde o início da manhã desta quinta-feira (8), produtores de Cerrito e Pedro Osório se mobilizaram no movimento que acompanha os atos que também aconteceram em Porto Alegre, visando reivindicar por medidas mais robustas do governo federal após uma série de eventos climáticos extremos que atingiram o Estado.

A manifestação teve início com tratores que ficaram dispostos na entrada da cidade de Cerrito, no bairro São Miguel. De acordo com a organização, o movimento contou com grande adesão de participantes das duas cidades que desde da última segunda-feira (5), já estavam de prontidão no trevo de acesso a Pedro Osório, na BR-116, e no trevo de acesso do Passo do Santana, em Cerrito, pela BR-293.

Os organizadores do evento enfatizaram que as ações não buscam politizar o setor, mas sim buscar soluções para quem produz e tem urgência por apoio do governo federal. Em entrevista ao site pedroosorio.net, o presidente do Sindicato Rural de Pedro Osório e Cerrito, Luiz Mascarenhas, falou sobre a mobilização. “Em Pedro Osório, 65% do PIB depende do agronegócio, e a gente não está falando só dos grandes produtores, é a pequena família que depende, é o setor leiteiro, o setor agropecuário, é toda uma cadeia que depois acaba refletindo no nosso comércio e isso nos angustia como morador do município e como Sindicato rural que abrange todo tipo de produtor”, disse.

Na Capital, o governador Eduardo Leite (PSDB) participou, na manhã de hoje, de um ato do Movimento SOS Agro RS, que levou centenas de produtores rurais à Casa do Gaúcho. Em seu pronunciamento, Leite foi ovacionado por produtores em sua fala. “O tratamento que é dado ao Sul do Brasil e, especialmente, ao Rio Grande do Sul é desleal do ponto de vista federativo e está desequilibrado por demais. Não estamos lutando para tirar recursos das outras regiões, mas sim por um tratamento adequado ao Rio Grande, mais ainda diante das calamidades que temos enfrentado. Não nos contentamos com o pouco que ofereceram ao Estado até agora e que estão colocando na mesa para o agro gaúcho”, destacou.

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