A família e amigos do empresário Mauro da Costa Lopes, 37, morto na madrugada de 12 de outubro, com um tiro na cabeça disparado por policiais do 5º Batalhão de Choque por não parar em uma barreira policial da Brigada Militar realizada na Estrada da Gama, em Pelotas, querem o mais breve possível, a reconstituição do crime.
“Queremos a reconstituição do crime o mais breve possível, inclusive já conseguimos algumas imagens das câmaras dos locais por onde Mauro passou que serão analisadas pela perícia técnica. O processo está em andamento, mas as informações que nos chegam são poucas. Queremos saber se esses policiais estão na ativa trabalhando, não queremos que fatos como esse voltem acontecer”, explicou Marcel da Costa Lopes, irmão do empresário que contesta a versão dos policiais na ocorrência policial onde dizem que Mauro estava armado. “Ele nunca usou arma, implantaram essa arma no carro dele, queremos justiça”, argumentou Lopes.
Familiares e amigos têm realizado várias carreatas e protestos pedindo justiça ao caso. A última carreata aconteceu no dia 17 deste mês e, outras estão previstas até que tudo seja esclarecido.
Entenda o Caso
Mauro da Costa Lopes, foi morto por policiais do 5º Batalhão de Choque da Brigada Militar, por volta das 4h45, quando fugia de uma barreira policial, pela avenida 25 de julho. Policiais disseram que ao se deparar com a barreira, ele teria jogado sua caminhonete Hillux em cima dos policiais além de ter apontado uma arma contra a guarnição. O caso também está sendo apurado através de Inquérito Policial Militar (IPM), aberto pela Brigada Militar.