Coroas, faixas e muitas histórias nas cortes do Colono e do Motorista de São Lourenço do Sul

Cortes do Colono e Motorista se despedem nesta edição da Festa, e destacam o trabalho realizado ao longo do período na função. (Foto: Catarine Thiel/JTR)

Uns dos mais importantes concursos de beleza de São Lourenço do Sul são os da Rainha do Colono e Rainha do Motorista, que escolhem as representantes da Festa do Colono e Motorista da Coxilha do Barão. Fazer parte destas cortes é um sonho de muitas lourencianas, que através dele buscam homenagear os agricultores e motoristas e levar a todos os cantos a importância destas duas classes.

E quantas histórias trazem essas soberanas? Além de contar e divulgar a história do evento que representam, cada soberana possui a sua. Um sonho de infância, o desejo de representar alguma pessoa especial, continuar uma tradição de gerações, são apenas alguns exemplos de motivações e mostram que os concursos vão muito além da beleza.

Conheça a história das soberanas

Rainha do Colono – Tauane Beatriz Treichel

Tem 19 anos, é filha de Tatiane e Valério Treichel. Uma rainha que conhece a realidade do meio rural, nasceu e cresceu na localidade de Pinheiros, e ajuda os seus pais na lavoura até hoje. “Nasci e cresci no interior, vendo o dia a dia dos colonos, com todas as dificuldades e conquistas, o que me faz sentir orgulhosa, principalmente dos meus pais”, conta ela. Além do Concurso Rainha do Colono, Tauane já participou de outros concursos da região, mas explica que a Festa do Colono e Motorista da Coxilha do Barão sempre foi seu maior foco. “Desde criança sonhei em carregar esse manto, por isso me sinto tão realizada e honrada em representar a classe trabalhadora da minha família”, destaca ela, que hoje vê seu sonho sendo realizado.

Rainha do Motorista – Larissa Ritter

Tem 21 anos, é filha de Luciara e Alcindo Ritter. Ela conta que desde criança estava perto do caminhão, e que inclusive quase nasceu dentro dele. “Quando minha mãe estava grávida, não tínhamos carro, apenas o caminhão, e foi com ele, um Mercedes 1113 azul, que minha mãe foi para o hospital, digamos que praticamente nasci dentro do caminhão, caminhão esse que meu pai tem até hoje”. Seu sonho sempre foi representar os motoristas, classe que seu pai exerce, mas a caminhada para realizar esse sonho foi longa, ela participou em três edições, e teve a experiência de perder, ser princesa e agora de ser rainha. “O sentimento, agora, é de sonho realizado”, comemora.

Princesa do Colono – Pâmela Maria Heller

(Foto: Catarine Thiel/JTR)

Tem 20 anos, é filha de Enez e Jader Heller. Um exemplo de história que se passa de geração em geração. Pâmela foi incentivada a desfilar por sua avó, Valquíria Hübner Heller, que foi Rainha da Colônia em 1978, e quis também fazer parte dessa história tradicional que homenageia classes tão importantes. Ela conta que nasceu e cresceu na colônia, e sente um amor incondicional por esse lugar, e seus planos para o futuro incluem o campo. “Me identifiquei muito na área da odontologia e estou estudando para cursar essa faculdade, quando formada, tenho planos de construir um consultório na zona rural, na minha localidade Boqueirão. Quero seguir nessa paz do interior, mas fazendo o que gosto, ficando no campo e trabalhando na área odontológica”, explica ela.

Princesa do Motorista – Thaize Leitzke Peter

(Foto: Catarine Thiel/JTR)

Tem 16 anos, é filha de Cintia e Rui Peter. Uma princesa que sempre sonhou em participar dos concursos e que tem em casa sua principal motivação para participar. Thaize conta que sempre gostou de desfilar e representar, e que sempre teve o desejo de homenagear os colonos e motoristas de alguma forma, principalmente seu pai que é motorista desde jovem e até hoje exerce a profissão, e viu nos Concursos Rainha do Colono e Motorista uma oportunidade. “Viver esse ano sendo princesa dos motoristas foi uma experiência maravilhosa, quero levar os momentos vividos e a amizade com as meninas da corte para a vida”, conta.

Princesa do Colono – Kétlyn Krüger da Silva

(Foto: Catarine Thiel/JTR)

Tem 18 anos, é filha de Andréia Krüger e André Fischer. Kétlyn nasceu na cidade, e com seis anos foi morar no interior, onde começou a acompanhar a rotina dos seus pais, que são agricultores, e pôde ver as dificuldades que eles passam. “Enfrentar sol quente, chuvas não é para qualquer um e, por isso que decidi desfilar pro concurso Rainha do Colono, para representar essa classe, tão batalhadora, mas tão pouco valorizada”, explica. Ela conta que está sendo uma honra representar todos os colonos neste concurso. Seus planos para o futuro são cursar a faculdade de Direito e, futuramente, abrir um escritório no meio rural para tornar o acesso a esse serviço mais fácil e acessível para os moradores do meio rural.

Princesa do Motorista – Kauane Knepper Bunde

(Foto: Catarine Thiel/JTR)

Tem 19 anos, é filha de Carmem Lúcia Knepper e Sergio Luiz Bunde. Sabe aquelas histórias de uma criança que sempre sonhou em ser princesa? A Kauane realizou. Ela conta que decidiu desfilar para os Concursos Rainha do Colono e Motorista porque os acompanha desde criança, e sempre quis representar a família, que é composta por Colonos e Motoristas. “Acho muito importante a representatividade dessas duas classes, pois ambas são de extrema importância para o nosso país, as duas classes são diretamente ligadas e são elas que fazem a comida chegar em nossas mesas”, conta.

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