O primeiro caso autóctone de Chikungunya no município do Rio Grande foi divulgado nessa segunda-feira (29) pela Vigilância em Saúde municipal, órgão da Secretaria da Saúde (SMS), depois da confirmação de exames laboratoriais. A pessoa contaminada já está recuperada.
A chikungunya é uma arbovirose, doença causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), da família Togaviridae e do gênero Alphavirus, transmitido por mosquitos do gênero Aedes, mesmo vetor dos vírus causadores da Dengue e Zika.
O diagnóstico para Chikungunya é laboratorial. Não há tratamento antiviral especifico para chikungunya. A terapia utilizada é analgesia, a recomendação é a de hidratação oral dos pacientes e não há vacina.
Os sinais e sintomas da doença são clinicamente parecidos aos da dengue: febre de início agudo, dores articulares e musculares, cefaleia, náusea, fadiga e exantema. No entanto, a principal manifestação clínica que a difere são as fortes dores nas articulações que, muitas vezes, podem estar acompanhadas de edema.
A doença pode apresentar três fases: inicial aguda, cujos sintomas podem persistir por até duas semanas; pós-aguda, com sintomas persistentes por até três meses; e a crônica, com persistência da dor por anos. O nome da doença deriva de uma expressão usada na Tanzânia que significa “aquele que se curva”.
Prevenção
A melhor maneira de evitar a doença é a prevenção, eliminando os focos do mosquito Aedes Aegypti, recomenda a Vigilância. De acordo com o órgão municipal, é preciso que os moradores continuem vistoriando suas casas, quintais, terrenos, ambientes de trabalho, pelo menos uma vez por semana, a procura dos transmissores.