Parceria entre a Prefeitura do Rio Grande e a UFPel dá início à fase prática do ProArbo

O objetivo do ProArbo é criar uma base de dados representativa sobre a diversidade de espécies de árvores dos principais centros urbanos da cidade do Rio Grande. (Foto: Richard Furtado)

Em reunião no início da manhã de segunda-feira (23) a Prefeitura e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) alinharam os últimos detalhes para a execução da fase prática do ProArbo, o programa de georreferenciamento das áreas verdes do município. Os alunos e professores da UFPel junto da equipe da secretaria de Meio Ambiente debateram pontos como o funcionamento do programa de georreferenciamento, o processo de classificação das árvores, área de atuação e logística de trabalho.

Através do convênio firmado entre as partes, os alunos poderão coletar os dados sobre as áreas verdes da cidade, com o objetivo de identificar e classificar cada árvore de acordo com o estado em que se encontra. Após a reunião, para se ambientar com o programa e com as espécies que encontrarão nas ruas da cidade, os alunos foram até a Praça Xavier Ferreira realizar uma atividade prática.

Para o professor Paulo Roberto, a parceria é uma oportunidade única. “É muito bom poder proporcionar aos alunos e aos técnicos desenvolverem um trabalho tão importante. Esse trabalho nos permitirá ter um diagnóstico da arborização do município, trazendo um maior controle sobre a situação de cada árvore da cidade” disse.

As equipes devem começar a coleta de dados das árvores ao longo das próximas semanas.

O ProArbo

O objetivo do ProArbo é criar uma base de dados representativa sobre a diversidade de espécies de árvores dos principais centros urbanos da cidade do Rio Grande, incluindo praças, ruas e avenidas, para estabelecer um planejamento estratégico de longo prazo com o objetivo de aumentar a cobertura vegetal e harmonizar a arborização no município.

A proposta nasceu após a Secretaria identificar uma série de questões que precisam ser resolvidas, como o estado fitossanitário precário das árvores; o plantio em locais inadequados; o represamento de pedidos de atendimento; e a falta de informações para a administração do tema para aplicação de políticas públicas.

Para isso será utilizado um aplicativo desenvolvido especialmente para o monitoramento e mapeamento da arborização urbana de Rio Grande. Trata-se de uma ferramenta capaz de fornecer uma série de informações para subsidiar as políticas públicas de arborização, além de identificar conflitos existentes entre a vegetação e fiações elétricas e calçadas, por exemplo.

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