Hospital Monporto alerta sobre os cuidados com a fumaça das queimadas que chegam na região Sul

Para evitar esses danos, Dra. Nitza recomenda que a população limite a exposição à fumaça, mantendo janelas e portas fechadas sempre que possível.(Foto: Divulgação)

Com a intensificação dos incêndios florestais no Brasil, a fumaça e suas partículas começam a afetar a população da região Sul, trazendo preocupações sobre a saúde respiratória. O Hospital Monporto, localizado na cidade do Rio Grande, em parceria com sua equipe médica, está reforçando orientações para minimizar os riscos à saúde decorrentes da exposição à poluição atmosférica.

Conforme a pneumologista do Hospital Monporto, Dra. Nitza França, o principal perigo está nas pequenas partículas liberadas pela fumaça, chamadas PM2.5. “Por serem micropartículas, elas conseguem penetrar profundamente nos pulmões, causando danos tanto agudos quanto crônicos. A exposição prolongada pode aumentar significativamente o risco de doenças pulmonares e cardiovasculares, além de ser altamente cancerígena. Nas crianças, isso pode impactar o crescimento pulmonar”, explica a especialista.

Para evitar esses danos, Dra. Nitza recomenda que a população limite a exposição à fumaça, mantendo janelas e portas fechadas sempre que possível. “Ao sair na rua em locais de ocorrência de fumaça, o uso de máscaras é importante. Embora as máscaras cirúrgicas ofereçam certa proteção, as mais eficazes contra essas micropartículas são as do tipo N95”, alerta.

Os grupos mais vulneráveis, como pessoas com doenças respiratórias crônicas, incluindo rinite, DPOC e asma, devem ter cuidados redobrados. “Esses pacientes precisam evitar ao máximo o contato com a fumaça para evitar o agravamento de suas condições. Entre os principais sintomas estão coceira nos olhos, coriza nasal, tosse, chiado no peito e crises de falta de ar”, reforça a médica.

O Hospital Monporto destaca que, em caso de sintomas agravados, é fundamental procurar atendimento médico especializado. “Pneumologistas, otorrinolaringologistas e alergistas são os profissionais mais indicados para tratar esses quadros”, conclui Dra. Nitza França. O Hospital Monporto segue à disposição da comunidade da região Sul para oferecer suporte e cuidados. O Pronto Atendimento do Hospital Monporto funciona 24 horas e as equipes estão recebendo orientações para os casos dessa tipificação.

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