Um incêndio de grande proporção atingiu o prédio da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, na noite de quarta-feira (14). O Corpo de Bombeiros foi informado por volta das 21h30 para conter as chamas, segundo o comadante da corporação, coronel César Bonfanti, que iniciaram no quarto andar, onde funcionava a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), mas em pouco tempo o fogo se alastrou por todo o prédio. Parte da estrutura desabou.
Logo que as chamas foram detectadas, o prédio da SSP foi evacuado e até o início da madrugada acreditava-se que não haviam vítimas. Entretanto, após a etapa de rescaldo, foi verificado o desaparecimento de dois bombeiros. O governo do estado informou que um deles é sargento e o outro tenente. As buscas pelos dois iniciaram na manhã de quinta-feira (15) e, segundo o governador Eduardo Leite (PSDB) são “prioridade absoluta”. Um inquérito foi aberto para apurar as causas do ocorrido.
Com o incêndio, os atendimentos telefônicos de emergências da Polícia Civil, do Detran, do Instituto Geral de Perícias e dos Bombeiros, que funcionavam no local, foram afetados, sendo normalizados na madrugada. Durante entrevista coletiva, o vice-governador e secretário de Segurança Pública do Estado, Ranolfo Vieira Júnior, disse que o serviço ‘190’ da Polícia Militar não foi prejudicado porque acabou transferido para o 9º Batalhão. Ele afirmou que não haverá prejuízo no serviço de segurança pública.
O governador Eduardo Leite, que estava cumprindo agenda em Brasília, voltou ao estado no início desta manhã para acompanhar a ocorrência. Em seu perfil no Twitter ele disse: “Reunimos o gabinete de crise para traçarmos as estratégias que serão tomadas daqui pra frente, como a alocação dos serviços que funcionavam no prédio da SSP e a apuração das causas do incêndio”. Além disso, também pela rede social, ele afirmou que o prédio possuía o Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) e que o governo do estado havia investido R$ 1 milhão para a expansão do sistema. As intervenções estavam no segundo mês do cronograma estabelecido, com previsão de seis meses. “Mais de 70 servidores foram deslocados para o combate às chamas, minutos após os primeiros relatos de fogo”, afirmou o governador.