Março é um mês emblemático para celebrar as conquistas e a força das mulheres em todos os setores da sociedade. Como destacado pelo governador 2024-25 do Distrito 4680 do Rotary International, Sidnei Conrad, e sua esposa Ivoneara Conrad, a mulher é sinônimo de amparo e comprometimento. Sua força reside na capacidade de acolher e transformar vidas, assim como em seu ventre, como no próprio Rotary.
Fundado em 1905, o Rotary era inicialmente uma organização exclusivamente masculina. A partir da década de 1980, as portas foram abertas às mulheres, uma decisão que se mostrou sábia. Desde então, a participação feminina tem crescido, embora ainda haja desafios para alcançar a equidade de gênero, especialmente em clubes tradicionais, onde resistências culturais e preconceitos persistem. É fundamental que os clubes promovam ativamente a inclusão, criando ambientes acolhedores e incentivando a participação feminina em todos os níveis. Ações como mentorias, capacitação e campanhas de conscientização são essenciais para mudar essa realidade. Nas novas gerações, como Rotaract, Interact e Rotakids, a presença feminina já supera a masculina em muitos casos, indicando uma mudança geracional e cultural, com mulheres assumindo papéis de liderança e contribuindo significativamente para o sucesso desses grupos.
Clubes com participação feminina ativa tendem a ser mais colaborativos, sensíveis e focados em resultados que impactam positivamente a comunidade. As mulheres trazem uma visão holística, enxergando as necessidades das pessoas de forma mais abrangente e humana. Isso se reflete em projetos voltados para a saúde, educação e empoderamento de mulheres e crianças, áreas em que as rotarianas têm se destacado. Elas lideram iniciativas, mobilizam recursos e garantem a excelência na execução. Além disso, a presença feminina tem ampliado discussões sobre igualdade de gênero, combate à violência doméstica e acesso à educação, aumentando o impacto social do Rotary.
A liderança feminina no Rotary tem crescido, com mulheres ocupando cargos de destaque, como presidentes de Clubes, governadoras de Distritos e integrantes do Conselho Diretor do Rotary International. Um exemplo emblemático é Stephanie Urchick, presidente do Rotary International 2024-25, a segunda mulher a ocupar esse cargo em 120 anos de história. Ao valorizar e apoiar as mulheres, enriquecemos não apenas a organização, mas também as comunidades que servimos, pois a diversidade de pensamento e experiência é crucial para enfrentar os desafios complexos do mundo atual. As trajetórias das líderes femininas servem de inspiração para que mais mulheres se sintam encorajadas a assumir papéis de protagonismo, tanto no Rotary quanto em outros setores da sociedade.
O Mês da Mulher é uma oportunidade para refletir sobre o papel fundamental que as mulheres desempenham no Rotary e na sociedade. Sua presença enriquece os clubes e amplia o impacto das ações, tornando-as mais abrangentes e significativas. A promoção contínua da inclusão e do empoderamento feminino fortalecerá o Rotary, tornando-o mais relevante e capaz de transformar vidas. Afinal, onde há mulheres, há comprometimento, sensibilidade e uma força transformadora que inspira e faz a diferença, refletindo a verdadeira Magia do Rotary.
Eduardo Gil da Silva Carreira
Comissão de Imagem Pública D4680
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