Olá amigos que apreciam os artigos que escrevo sobre as nossas tradições gaúchas. Hoje, escrevo sobre o nosso tão cantado e conhecido Hino Rio-grandense.
O Hino Rio-grandense tem letra de Francisco Pinto da Fontoura – mais conhecido, na época, como Chiquinho da Vovó, música de comendador maestro Joaquim José Mendanha e harmonização de Antônio Corte Real. Foi oficializado como hino do estado pela Lei nº 5.213, de 5 de janeiro de 1966.
Oficialmente, existe o registro de três letras diferentes para o hino, desde os tempos da Revolução Farroupilha até aos nossos dias, sendo finalmente resolvido por uma comissão abalizada qual seria a versão oficial, pouco antes dos festejos do “Centenário da Revolução Farroupilha”. Assim contam nos livros de história, mas vamos ver como foi lá no início? Baseado no livro “História dos Símbolos Rio-grandenses”, do escritor Alberto Rosa Rodrigues.
No combate de 30 de abril de 1838, conhecido como o Combate de Rio Pardo, os farrapos obtiveram uma brilhante vitória, aprisionando toda uma unidade imperial, inclusive a sua banda de música, que era regida pelo mestre Joaquim José de Mendanha, um compositor e músico mineiro que, alguns dias após a sua prisão, foi convencido a compor uma peça musical para homenagear a vitória das forças farroupilhas. Ele compôs a música e o capitão Serafim Joaquim de Alencastre escreveu uma letra, considerada o primeiro hino.
Um ano depois apareceu uma segunda letra, que foi cantada pela primeira vez em Piratini, publicada pelo jornal O Povo, que não vingou porque, posteriormente, surgiu uma nova letra, de autoria de Francisco Pinto da Fontoura, conhecido como Chiquinho da Vovó, que foi mais do agrado do povo e que é cantada até hoje em várias partes do mundo, pois “em qualquer solo, sempre há um gaúcho”.
Então, nestes tempos difíceis que atravessa a humanidade dizemos que: “Mostremos valor, constância, nesta ímpia e injusta guerra, sirvam nossas façanhas de modelo a toda Terra”.