A eficiência e também a rapidez no trabalho realizado pela equipe chefiada pelo delegado de Piratini, Rafael Vitola Brodbeck foi, segundo o promotor de Justiça, Adoniran Lemos Almeida Filho, fator preponderante para que ele, ao representar o Ministério Público, conseguisse a condenação de Géferson Santos, o Pomarola, hoje com 37 anos, sentenciado na quarta-feira (13) pelo Tribunal do Júri a mais de 25 anos de prisão.
Em setembro de 2020, Pomarola matou com 16 facadas Ilza Bezerra, à época com 76 anos, crime que ocorreu na casa da idosa, situada na avenida Seis de Julho. O golpe fatal foi aplicado no pescoço, que ficou quase separado do resto do corpo.
“A condenação dele foi por homicídio duplamente qualificado e também por denunciação caluniosa, já que ele, para encobrir a morte da llza, registrou um boletim de ocorrência na intenção de justificar os ferimentos que tinha e que, segundo sua versão para a polícia, haviam sido causados por um assalto que sofreu. Nosso êxito foi possível devido à excelência do trabalho feito pela Polícia Civil que, de forma eficiente, colheu provas incontestáveis que imputavam a Pomarola, a responsabilidade pelo assassinato”, destacou Lemos Filho.
Ele acrescentou que, na verdade, os ferimentos nos braços e mãos do criminoso foram provocados pela luta da vítima com seu algoz enquanto ele a golpeava e isso demonstra que ela, mesmo frágil fisicamente, tentou se defender em vão.
“Considero que a condenação foi uma resposta à altura por parte da comunidade de Piratini ao crime brutal praticado por ele. A justiça foi feita”, avalia.