As obras que resultarão no ginásio de esportes da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Piratini estão paralisadas. Com a etapa das paredes ainda não concluída, a construção teve que ser interrompida por falta de recursos, não permitindo a presidente Lisete Frizzo concluir o prometido em sua gestão.
“Estamos frustrados, pois a meta de erguer todas as paredes, colocar piso e telhado, ao menos agora não vai ocorrer. Os preços dos materiais de construção sobem com frequência e isso também impossibilitou que fossemos mais à frente com a obra. Mas o principal entrave é o recurso que temos no Comdica [Conselho Municipal da Criança e do Adolescente] que não foi liberado”, explicou Lisete.
A presidente disse que nesse fundo deve ter algo em torno de R$ 200 mil e que pelo trabalho de captação que junto aos empresários, a Apae tem direito a, no mínimo, R$ 120 mil.
“Realizamos uma campanha para mobilizar os empresários a doarem parte do Imposto de Renda devido para o nosso projeto. Somente uma doação para o Comdica alcançou R$ 70 mil, portanto acreditamos que a Apae tem direito a uma parte maior do que está no fundo, mas é claro, sem excluir outros projetos que existam ou vierem a existir e que também acessariam este recurso”, afirmou.
Lisete disse que a conclusão das etapas prometidas durante o seu mandato se torna mais difícil com a paralisação das obras, pois o custo inicial, que era de R$ 1 milhão, já dobrou e poderá se elevar ainda mais com a disparada dos preços.
“O valor da obra já está avaliado em R$ 2 milhões. O tijolo e principalmente o ferro tiveram uma elevação de preço absurda, e para que o sonho do ginásio não se torne ainda mais caro, estamos pedindo socorro. Precisamos do recurso que está parado e de mais doações”, concluiu.