Piratinense que foi adotada na década de 80 busca por pais biológicos

Graciela usa as redes sociais para saber sobre pais verdadeiros. (Foto: Arquivo pessoal)

A piratinense Graciela Gonçalves Moraes, de 43 anos, que reside em Pelotas há mais de quatro décadas, está em busca de seus pais biológicos após descobrir que foi adotada seis meses depois de nascer.

A revelação de que pode ter outra família que não aquela que a criou veio quando, por ter se divorciado, requisitou no cartório pelotense uma certidão com o nome de solteira para que pudesse encaminhar novos documentos.

“Foi uma surpresa. Ao requisitar o documento constava no cartório que eu havia sido adotada meses depois de ter nascido em Piratini, mas registrada em Pelotas. Meus pais adotivos nunca me falaram nada e como já morreram, fiquei sem informações”, conta Graciela.

Ela descobriu que sua mãe verdadeira chama-se Rosimara Rodrigues Domingues, já o nome do pai não consta no documento original, o que a fez realizar movimentos através das redes sociais para descobrir mais sobre sua origem. “Já sei que meus avós se chamavam Miguel Domingues e Gelácia Rodrigues Domingues. Soube também que tenho um tio, mas nada, além disso. Fui buscar informações junto ao meu irmão de 63 anos, mas ele não acrescentou nada que pudesse me ajudar, pois disse que um dia nossos pais saíram sem dizer aonde iam e já voltaram comigo”, explica.

Graciela garante que se tivesse a informação de que havia sido adotada já teria tomado providências para saber quem são seus progenitores, mas que as tentativas para desvendar esse mistério não vão parar, pois anseia em conhecer sua família de sangue. “Não sei se eles são vivos, mas posso ter irmão e outros parentes e se eles quiserem me conhecer eu vou ficar feliz”, assegura.

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