Especial JTR: 30 anos da presença da Apae de Pinheiro Machado

Atual diretoria realiza ações para a aquisição de uma sede própria à entidade que atende 28 alunos (Foto: Divulgação)

Muitas vezes sua presença é percebida apenas por aqueles que necessitam de seus serviços, mas ela está lá, fazendo o seu trabalho de incluir pessoas vistas pela sociedade como diferentes. Para os pais e professores ligados à Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), estas pessoas e local são vistos como especiais. E é assim que é há 30 anos, em Pinheiro Machado, onde a entidade sobrevive apesar de todas as dificuldades, oferecendo o atendimento para 28 alunos, atualmente.

São crianças, adolescentes, adultos e idosos – a média de idade é de 33 anos – que utilizam os serviços de aprendizagem e cidadania da casa a fim de evoluir dentro de suas deficiências. Há limitações em determinados campos, mas alto desempenho em outros e são estas habilidades que eles são estimulados a desenvolver.

A semana do aniversário, comemorada entre os dias 8 e 14 de abril, foi especial com cronograma voltado ao público, professores e alunos. O destaque foi a homenagem a fundadores e ex-presidentes, que estiveram juntos à equipe para comemorar as vitórias obtidas nestes 30 anos, que mesmo com poucos recursos consegue manter o direito mínimo à assistência e socialização.

Uma das maiores conquistas, no entanto, ainda está por vir, pois a entidade não possui uma sede própria e precisa contar com a boa vontade e benevolência de alguns para poder continuar o atendimento aos seus alunos. Para isso foi lançada a campanha Adote essa ideia, que além de passeata pelas ruas de Pinheiro Machado, durante a semana de aniversário, promoveu a visitação às instalações da Apae, na rua Nico de Oliveira, 477.

Mesmo contando com repasse da Prefeitura, o valor cobre apenas 80% das despesas, conta o presidente Diego Barros Houwes, o décimo presidente desde a fundação. “Os outros 20% são buscados a partir de ações, associados e eventos nossos”, diz o presidente.
Ele diz ainda, que está em tratativas com o atual prefeito para a doação de um prédio pela municipalidade, neste ano, a fim de garantir a continuidade dos projetos.

Todo o atendimento é gratuito. Segundo Houwes, algumas famílias colaboram com um valor simbólico, que não cobre nem de longe o que é proporcionado ao aluno. Eles recebem, além da aprendizagem, alimentação e encaminhamento para profissionais que a Apae não tem, como dentista e fisioterapeuta.

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