A webconferência “Introdução à Multimorbidade”, que acontecerá no próximo dia 22, a partir das 16h (horário de Brasília), abre as atividades do Grupo de Interesse Especial (SIG, da sigla em inglês para Special Interest Groups) sobre essa temática. Esse SIG é coordenado pelo Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), e integra o conteúdo produzido para a Rede Universitária de Telemedicina (Rute) disponibilizar entre os profissionais da área de saúde. Para participar, basta acessar esse link – https://rcc.rnp.br/aovivo/?rcc=RUTE – na data do evento.
“Participar de ações em parceria com outras instituições como essa permite uma troca valiosa de conhecimento e experiências, o que enriquece o entendimento e amplia as perspectivas sobre os temas abordados. Além disso, a diversidade de ideias e abordagens estimula a inovação e a criatividade. Outro benefício é o fortalecimento da rede de contatos, o que pode abrir portas para futuras colaborações e oportunidades de desenvolvimento profissional e institucional”, destaca a chefe da Unidade de E-Saúde do HE, Lauren Stefanello.
Os SIGs promovem sessões por videoconferência ou webconferência, destinadas a debates, discussões de casos, aulas, pesquisas e avaliações a distância e são direcionadas a profissionais de saúde em diferentes estágios de formação profissional de todo o Brasil para fomentar a integração e a colaboração entre eles. Não é necessário realizar inscrição prévia.
“A multimorbidade é um dos principais problemas de saúde pública no mundo e é caracterizada pela ocorrência simultânea de vários problemas de saúde numa mesma pessoa. Ao longo desse SIG, vamos abordar a ocorrência da multimorbidade, os impactos que ela tem na vida das pessoas e da sociedade e também as desigualdades em saúde que estão relacionadas a ela”, explica o professor da Faculdade de Enfermagem da UFPel, Bruno Nunes, que é um dos coordenadores do SIG do HE-UFPel.
O professor explica que as estimativas do Brasil indicam que 60% dos idosos têm multimorbidade. Entre adultos, esses índices variam de 30% a 40% dependendo do país. “Essa condição traz vários impactos negativos na saúde das pessoas e da sociedade em geral, interferindo na qualidade de vida, na taxa de mortalidade, no aumento do uso de medicamentos e na quantidade de faltas ao trabalho, entre outros”, comenta Bruno Nunes.
Além do HE-UFPel, o SIG conta com participação da UFPel, da Coordenação Geral de Saúde Bucal (CGSB), da Universidade Federal de Goiás e do Grupo Brasileiro de Estudos sobre Multimorbidade (GBEM), que terá o seu colegiado executivo como o responsável pela primeira webconferência.