Cartórios divulgam os nomes de bebês mais registrados em Pelotas na década

O retinoblastoma, um tipo raro de tumor intraocular maligno primário, ou câncer no olho, de origem genética, é mais comum entre as crianças de até 5 anos de idade. (Foto: Pixabay)

Dados compilados de 2010 a 2020 nas unidades de Registro Civil, formou o ranking
das preferências no município. Em 2020, Helena e Arthur foram as escolhas mais populares, sendo Arthur, com 491 registros, e Miguel, com 403, foram os nomes mais escolhidos em Pelotas para registro de nascimento na última década (2010 – 2020). Helena foi o nome feminino mais escolhido pelos pais nos últimos 10 anos.

O ranking geral mostra a preferência por nomes simples, uma vez que os compostos não aparecem entre os 10 mais populares.

Na lista de nomes masculinos, liderada por Arthur e Miguel, apenas Bernardo (358) teve mais de 300 registros, sendo Pedro Henrique o único nome composto no ranking dos 10 mais escolhidos. Já na escolha dos nomes femininos, além de Helena, em primeiro lugar, estão Sophia (261), Valentina (241), Alice (234) e Livia (224). Nesta classificação, dois nomes compostos integram o top 10: Maria Eduarda (191) e Maria
Clara (169).

No ranking do Rio Grande do Sul, Arthur, com 12.969, e Miguel, com 11.392, foram os nomes mais escolhidos da década. A popularidade do período recaiu sobre os nomes simples, com apenas dois compostos entre os 10 mais: na sexta colocação, Pedro Henrique (7.946), e na décima, Maria Eduarda (7.049), que ocupa o quarto lugar da lista feminina.

Outros nomes que aparecem no top 10 geral são Bernardo (8.496), Davi (8.326), Gabriel (8.081), Helena (7.797), Alice (7.723) e Valentina (7.313).

O levantamento de 2010 a 2020, realizado por meio da Central Nacional de Informações do Registro Civil – plataforma eletrônica com os números de Cartórios de todo o País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen/Brasil), reuniu dados de todos os 419 Cartórios de Registro Civil do estado do Rio Grande do Sul, que formaram uma base de mais de 1 milhão de registros realizados na última década, disponível no Portal da Transparência do Registro Civil .

Ranking 2020
O ranking dos mais registrados em 2020 reforça a preferência de Pelotas por nomes simples, sendo estes os 10 mais escolhidos pelos pais, tanto na lista feminina quanto na masculina. A classificação geral é liderada por Helena e Arthur, com 74 e 73 registros, respectivamente.

O ranking dos cinco mais entre os nomes masculinos tem, além do favorito dos últimos dez anos, Heitor (59), Bernardo (56), Theo (53) e Vicente (45). Já entre os nomes femininos, liderados por Helena, quatro nomes que não aparecem no ranking da década integram a lista dos dez preferidos: no segundo lugar, Antonella (46), no sexto, Cecilia (35), no nono, Esther (31) e no 10º, Lorena (28).

Em âmbito estadual, os nomes simples são maioria entre os dez mais populares em 2020.
O ranking do RS tem Arthur, com 1.604, e Miguel, com 1.559, nas primeiras posições,
seguidos por Helena (1.523), Alice (1.179) e Theo (1.038) no top 5. Na lista de nomes masculinos, Pedro Henrique é o único composto, com 704 registros, ocupando apenas a nona colocação. Já nas preferências femininas, lideradas por Helena e Alice, estão Laura (880), Livia (859) e Valentina (811). A lista mostra, ainda, um nome composto: Maria Clara (645).

Mudança de nome
Apesar do nome ser regido pela regra da imutabilidade, ou seja, deve se manter inalterado para segurança das relações jurídicas, existem exceções em lei onde a alteração é possível. Ela pode ser feita em Cartório, até um ano após completar a maioridade – entre 18 e 19 anos – sem qualquer motivação -, desde que não prejudique os sobrenomes de família.

Também é possível a correção de nome quando for comprovado erro evidente de grafia no registro. No caso de pessoas transexuais, a mudança do nome pode ser feita em Cartório, sem a necessidade de prévia autorização judicial, apenas com a confirmação de vontade do indivíduo. As demais alterações, como exposição do nome ao ridículo ou proteção a testemunhas só podem ser feitas por meio de processo judicial.

Já a inclusão do sobrenome, pode ocorrer nos casamentos, nos atos de reconhecimento de paternidade e maternidade – biológica ou socioafetiva -, e nos casos em que os pais de filhos menores constatam, em conjunto, que o registro original não reflete todas as linhagens familiares. Já a retirada ou alteração do sobrenome pode ser solicitada pela pessoa viúva, mediante a apresentação da certidão de óbito do cônjuge.

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